domingo, 28 de junho de 2009

Academia dificulta disputa do Oscar de melhor canção

Organizadores anunciam mais mudanças nas regras da premiação.
A partir de 2010, estatueta só será entregue com pontuação mínima.


O Oscar 2010 será entregue no dia 7 de março

A Academia de Hollywood anunciou nesta sexta-feira (26) novas regras para a disputa do Oscar de melhor canção. A partir do Oscar 2010, nenhum filme vai concorrer na categoria se nenhuma das canções candidatas for considerada boa o suficiente.

De acordo com a nova regra, para que a estatueta seja incluída na cerimônia, ao menos uma das canções candidatas precisa atingir uma pontuação mínima de 8,25, numa escala de 6 a 10. Caso contrário, a categoria será excluída da festa.

A pontuação será obtida por meio de votação dos membros da ala de música da Academia.

"Estamos tentando melhorar a qualidade", disse o compositor Bruce Broughton, que dirige a ala de 230 membros.

Ainda esta semana, a Academia divulgou outra mudança nas regras do Oscar, referente à disputa do prêmio de melhor filme, que passará a ter dez indicados em vez de cinco.

A 82ª edição do Oscar está marcada para 7 de março de 2010. A lista dos indicados deve ser divulgada no dia 2 de fevereiro.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

“Transformers: A vingança dos derrotados” traz robôs e efeitos especiais

Filme de Michael Bay estreia nesta semana no Brasil.
Longa recebe críticas nos EUA mas bate recorde de arrecadação
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Bumblebee, Optimus Prime, Jetfire, Megatron, Devastator, Ironhide – se essa lista de personagens do longa “Transformers: A vingança dos derrotados” parece mais um catálogo de um fabricante de brinquedos modernos é porque, bem, ela é isso mesmo.

Continuação do filme “Transformers”, de 2007, o novo longa baseado na linha de robôs que se transformam em veículos traz novos personagens, além do casal de protagonistas humanos Shia LaBeouf e Megan Fox.

O enredo segue de onde o primeiro filme terminou: Sam Witwicky, personagem interpretado por Shia, está seguindo para a universidade, enquanto os robôs alienígenas bonzinhos Autobots formam uma aliança com o governo dos EUA para destruir os malvados robôs alienígenas Decepticons que continuam escondidos em volta do mundo.

Mas um megarrobô alienígena malvado especial está escondido em Marte – Fallen, o corrompido entre os 13 Transformers originais, planeja absorver o poder do Sol (acabando com o sistema solar no processo), e começa sua vingança ressuscitando Megatron, o vilão do primeiro filme.

Assim começa a corrida contra a destruição da Terra liderada por um casal adolescente, uma divisão do exército dos EUA, dois maníacos por conspirações (entre eles Seymour Simmons, personagem interpretado por John Turturro também no primeiro filme) e um belo punhado de robôs barulhentos.

O robô Bumblebee, estrela do novo filme ''Transformers'', é exibido em shopping de Londres, marcando o lançamento do longa. (Foto: Joel Ryan/AP)

Para quem é fã de ação e efeitos especiais, o filme é um prato cheio – a câmera não dá tempo para respirar, e as sequências animadas em computador são frenéticas, cheias de tiros, socos, lasers mortais e explosões. O som também é outro ponto forte, mergulhando o espectador na ação.

Por outro lado, a crítica internacional não tem poupado o longa do diretor Michael Bay (“Pearl Harbor”, “Armageddon”). O jornal “The New York Times” chamou o filme de “cretino”, enquanto o influente crítico Roger Ebert abriu sua resenha dizendo que “’Transformers: A vingança dos derrotados’ é uma experiência horrível de duração insuportável”.

Porém os fãs não parecem ter dado ouvidos a essas reclamações: o filme bateu recordes e está entre as maiores bilheterias de estreias à meia-noite de todos os tempos, arrecadando US$ 16 milhões só nos EUA. Até o fim da semana, os produtores esperam uma renda de US$ 150 milhões – o primeiro filme da franquia arrecadou US$ 70,5 milhões.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Veja Johnny Depp em "Alice no País das Maravilhas"


Esta segunda-feira (22) começou cheia de novidades para os fãs de Johnny Depp. Foram divulgadas as primeiras imagens de "Alice no País das Maravilhas". O astro hollywoodiano é o Chapeleiro Louco, e para variar, seu personagem apresenta um visual muito excêntrico.
Além de Depp, também estão no elenco as atrizes Anne Hathaway, que aparece como a Rainha Branca, e Helena Bonham Carte, como a Rainha de Copas.
O filme dirigido por Tim Burton deve ser lançado em março de 2010. E pelas imagens já é possível perceber que esse será mais um sucesso na carreira do diretor.


sexta-feira, 19 de junho de 2009

'Clone' de Schwarzenegger deve ser novo Conan

Ator e fisiculturista austríaco pode protagonizar refilmagem.
Ele já interpretou o governador da Califórnia em um documentário.


As produtoras envolvidas na refilmagem de “Conan, o bárbaro” podem finalmente ter encontrado o ator ideal para o posto, que em 1982 foi ocupado por Arnold Schwarzenegger. De acordo com o site “Hollywood reporter”, o austríaco Roland Kickinger está cotado para viver o personagem-título do longa.

À esq.Arnold Schwarzenegger como Conan, nos anos 80. À dir., o ator austríaco Roland Kickinger, cotado para reviver o papel

Além das semelhanças físicas entre os dois e a coincidência de terem nascido no mesmo país, há o fato de Kickinger ser um fisiculturista que se transformou em ator, da mesma forma que o atual governador da Califórnia. O austríaco ainda teve um papel em “Exterminador do futuro”, franquia originalmente protagonizada por Schwarzenegger.
Para encerrar com chave de ouro o currículo do ator, ele já viveu uma versão de Schwarzenegger nos tempos de Conan em um documentário da A&E, intitulado “See Arnold run”, de 2005, sobre o ator que virou político.
Poucos detalhes foram divulgados até agora sobre o projeto, mas sabe-se que as filmagens devem começar ainda neste ano, na Bulgária, e que a história de um homem que busca vingança após ter sido vendido como escravo deve ganhar atualização, inspirada nos filmes de ação atuais.Marcus Nispel, que fez a nova versão de “Sexta-feiea 13”, está contratado para dirigir o longa.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Luana Piovani desbanca 'Exterminador' nas bilheterias do Brasil

Comédia 'A mulher invisível' sobe para a liderança no ranking.
'Hannah Montana - O filme' estreia em quarto lugar.



A comédia "A mulher invisível", estrelada por Luana Piovani, chegou à liderança nas bilheterias brasileiras, com público de 277 mil, desbancando a superprodução "O exterminador do futuro: A salvação", que desceu para a segunda posição do ranking com 256 mil ingressos vendidos.
Em cartaz há duas semanas, o filme com Piovani já atraiu cerca de 739 mil espectadores, enquanto o quarto "Exterminador" acumulou público de cerca de 971 mil no mesmo período. Os dados são da Nielsen Edi.
Já o musical "Hannah Montana - O filme", que chegou aos cinemas na última sexta-feira (12), estreou no ranking em quarto lugar, com 221 ingressos vendidos.
Ainda entre as estreias mais recentes, a comédia "Minhas adoráveis ex-namoradas" ficou em sexto, com 108 mil espectadores, "Intrigas do estado" ficou em sétimo, com 64 mil, e "Romeu - O vira-lata atrapalhado", em décimo, com 18 mil

domingo, 14 de junho de 2009

"A Salvação" dá novo fôlego a "Exterminador do Futuro"


O ano é 2003 e Marcus Wright (Sam Worthington) foi condenado à morte. No mesmo ano, a franquia "O Exterminador do Futuro" parece ter recebido a mesma sentença ao chegar ao terceiro longa. Eis que, alguns anos depois -- a série em 2009, o personagem em 2018 -- os dois voltam à vida em "O Exterminador do Futuro: Salvação", que estreia em cópias legendadas e dubladas no Brasil nesta sexta-feira.
Todo o trabalho que a família Connor teve ao longo dos três filmes parece ter sido em vão. Eles tentaram evitar que as máquinas dominassem o mundo, mas eis que o quarto capitulo começa exatamente num futuro pós-apocalíptico, onde máquinas mandam e desmandam, os humanos vivem refugiados. É um cenário árido e desolador, que muitas vezes parece inspirado no premiado romance "A Estrada", de Cormac McCarthy -- que já foi filmado e em breve chega aos cinemas.
É nesse mundo que Marcus acorda, sem, ao menos, saber quem é. Desde o último filme, a Skynet, uma rede de inteligência, se tornou autossuficiente e responsável por um holocausto nuclear que transformou a terra nesse ambiente inóspito, onde ciborgues destroem humanos. John Connor (Christian Bale) se tornou uma espécie de Messias ao prever isso e alertar a humanidade. Liderando a resistência e ouvindo gravações deixadas por sua mãe (vivida por Linda Hamilton no primeiro filme), Connor coordena um exército que tenta derrotar as máquinas.
Como no novo "Star Trek", viagem no tempo também faz parte de "O Exterminador do Futuro: Salvação". Há um humano em especial que Connor precisa salvar. Kyle Reese (Anton Yelchin), seu pai, que viajou para o futuro, e cuja vida está em risco. Se ele morrer, Connor não nascerá e a humanidade perderá sua única esperança.
Soa complicado? Nenhum pouco. A lógica nunca foi quesito obrigatório nesse tipo de fantasia -- uma alegoria sobre a desumanização dos homens na medida em que a tecnologia ganha cada vez mais força. Se toda a trama de Connor liderando a humanidade e combatendo máquinas não traz nenhum frescor, este vem do personagem Marcus e seu intérprete, que roubam o filme.
Pobre Bale. Deveria tentar um monólogo para não correr o risco de perder seus filmes para coadjuvantes. Se em "Batman - O Cavaleiro das Trevas" ele virou assessório para Heath Ledger, aqui ele perde as atenções para Worthington cujo personagem atormentado é muito mais interessante, vivido pelo ator muito mais talentoso, capaz de realmente interpretar algo, e não apenas fazer voz rouca.
Boa parte do mérito de "O Exterminador do Futuro: A Salvação" vem da direção precisa de McG, que estreou com "As Panteras" (2000), uma mistura de comédia com cultura pop, sem um pingo de massa cinzenta, mas muita diversão. Aqui, ele parece conhecer suas virtudes e riscos, e nunca vai além de onde está seguro. Esta é, antes de mais nada, uma ficção científica de ação, e o diretor sabe que explosões e efeitos exagerados não são necessariamente sinônimo de aventura, por isso acerta ao manter o filme o mais low profile possível -- o horror vem da expressão de medo e terror dos humanos. Com uma fotografia em tons de cinza e banhada por uma luz solar sob a qual qualquer grão de poeira se destaca, é no campo visual que o longa encontra sua força.
Ao contrário da moda atual, o longa não começa a série do zero, ignorando os outros filmes, mas traz novamente à vida personagens e até falas dos filmes originais. "O Exterminador do Futuro: A Salvação" cumpre exatamente o que promete. Sem as pretensões de "X-Men Origens: Wolverine" ou a pseudo-intelectualidade de "Star Trek", o filme de McG, assim como a série toda, aponta que somos vítimas de nossa própria ganância tecnológica.

sábado, 13 de junho de 2009

Aumenta o número de casos de Aids na indústria pornô americana


Autoridades de Los Angeles confirmaram 16 novas vítimas.
Caso de atriz contaminada provocou paralisação de filmagens.


As autoridades sanitárias de Los Angeles informaram nesta sexta-feira (12) que há pelo menos 16 novos casos de Aids entre atores da indústria pornográfica do sul da Califórnia, de acordo com a imprensa local.
Estes novos casos, somados ao de uma atriz que foi diagnosticada esta semana com a doença e que renovou as dúvidas sobre os métodos de prevenção à doença no setor, elevam para 22 o número de atores infectados nos últimos cinco anos.
Um relatório das autoridades locais reacendeu a polêmica sobre a histórica oposição da indústria pornográfica contra uma maior regulação e o uso de preservativos nesse tipo de filme, pois apontava diretamente contra a Fundação de Saúde Médica para a Indústria de Adultos (AIM, na sigla em inglês), clínica que faz testes do vírus HIV.
A AIM informou, nesta semana, sobre o contágio de uma atriz pornô, o primeiro registrado na indústria desde 2004, mas não publicou o nome da paciente, nem o de seu empregador.
As produções pornográficas foram paralisadas em 2004, durante quatro semanas, por medo de um contágio em massa.
"A AIM nunca cooperou conosco", disse o porta-voz da divisão de Segurança e Saúde Ocupacional do condado de Los Angeles, Dean Frye, ao jornal "Los Angeles Times".
A atriz foi confirmada como HIV positivo, no dia 4 de junho, segundo o diretor médico da AIM, o doutor Colin Hamblin.
A intérprete trabalhou no dia seguinte, por razões que Hamblin disse ainda estar sob investigação, e que, no dia 6, um segundo teste na atriz voltou a dar positivo.
Segundo a AIM, a intérprete esteve com dois parceiros sexuais, desde que foi diagnosticada com a doença. Um é um ator pornô com o qual trabalhou no dia 5 e o outro é seu namorado. Os dois homens tiveram relações sexuais com outras seis pessoas, que foram notificadas da situação e que também foram testadas.
Até agora, nenhum deles apresentou resultado deu positivo por Aids.
Os dados do relatório preocupam as autoridades do condado de Los Angeles, já que a atividade pornográfica desenvolvida no sul da Califórnia é uma das principais do mundo, com 200 companhias que empregam cerca de cinco mil pessoas, incluindo 1,2 mil atores.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Dica de um Bom filme por dias dos Namorados

NICK & NORAH-uma noite de amor e música


Sinopse
Nick (Michael Cera, do indicado ao Oscar Juno e Superbad) e Norah (Kat Dennings, de A Casa das Coelhinhas) são apaixonantes e apaixonados por muitas coisas. Para essas duas figuras nada como inusitado encontro para revelar paixões musiciais, traumas e o tamanho de uma amizade. Nada como uma noite agitada de Nova Iorque para descobrir o que há de bom em ter afinidade com alguém em ser dois de vez em quando.


Informações Técnicas
Título no Brasil: Nick e Norah - Uma Noite de Amor e Música
Título Original: Nick and Norah's Infinite Playlist
País de Origem: EUA
Gênero: Comédia
Classificação etária: 14 anos
Tempo de Duração: 90 minutos
Ano de Lançamento: 2008
Site Oficial: http://www.sonypictures.com/movies/ nickandnorah/
Estúdio/Distrib.: Sony Pictures
Direção: Peter Sollett

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Mulher perfeita vira pesadelo na comédia "A Mulher Invisível"

O gênero comédia costuma ser um terreno movediço. "A Mulher Invisível", que estreia no país nessa sexta-feira, é uma prova disso.

O diretor e roteirista Claudio Torres ("Redentor", "A Mulher do Meu Amigo") deve achar seu filme engraçado, mas "A Mulher Invisível", protagonizado por Selton Mello ("Meu Nome Não é Johnny") e Maria Manoella ("Crime Delicado"), com Luana Piovanni ("O Casamento de Romeu e Julieta") e Vladmir Brichta ("Fica Comigo Esta Noite") nos papéis de coadjuvantes, mais parece um piloto para sitcom, como boa parte da produção cômica nacional que chega aos cinemas.



Mulher perfeita vira pesadelo na comédia "A Mulher Invisível", de Claudio Torres
Torres estreou na direção de longas em 2004 com a comédia de humor negro "Redentor". O filme, uma sátira ao Brasil do vale-tudo, tinha um humor ácido, um visual apurado e uma boa pegada crítica. No ano passado, ele lançou "A Mulher do Meu Amigo", uma comédia de erros, cujo maior equívoco foi existir.

Partindo de um roteiro assinado por ele mesmo (contando com a colaboração da escritora Adriana Falcão, da atriz Maria Luiza Mendonça e do roteirista Claudio Paiva), Torres tenta fazer comédia a partir da fantasia. Pedro (Mello) leva um fora de sua mulher (Maria Luiza, numa pequena participação) e inventa uma "mulher ideal", Amanda (Luana), que só existe em sua imaginação.
O primeiro ato do filme é o relacionamento de sonho entre Pedro e Amanda. Seu melhor amigo (Brichta) começa a desconfiar que ela não exista, o que, mais tarde, leva Pedro a também questionar a existência da moça. Mas, na verdade, o filme não é sobre ele, nem sobre ela. A verdadeira mulher invisível do título é Vitória (Maria Manoella).

Vizinha apaixonada por Pedro, Vitória, que ficou viúva recentemente, há tempos ouve as conversas dele através da parede. Mas Pedro nunca a notou, seja no elevador ou no corredor do prédio. É como se ela não existisse.

Se "A Mulher Invisível" se assumisse como um filme sobre Vitória, talvez tivesse mais a oferecer e explorar, até porque ela é a personagem mais interessante e Maria Manoella, a atriz mais talentosa em cena.

Numa das primeiras cenas, a música "A Woman Left Lonely", na voz de Janis Joplin, ilustra bem o estado emocional de Vitória, mas sua exaustiva repetição é sinal de que as idéias já se esgotaram. Vitória é aquela mulher solitária e tímida que tenta conquistar o vizinho, mas, quando finalmente toma coragem, ele já enlouqueceu, tentando se livrar da figura de Amanda, mesmo que ela só exista em sua cabeça.
Selton Mello parece atuar no piloto automático, sem o carisma que mostrou em produções como "O Auto da Compadecida", desempenhando um tipo que poderia ser engraçado, ou minimamente simpático, mas que acaba sendo irritante com tanta neurose.

Luana, que confunde comédia com histeria (a personagem fica berrando boa parte do filme), se acomoda na sua persona de mulher sensual e acredita que isso basta para compor um personagem. O filme ganha quando ela sai de cena e a personagem Vitória cresce.

Responsável por filmes tão diferentes quando "2 Filhos de Francisco" (2005), "Eu, Tu, Eles" (2000) e "Xuxa em Sonho de Menina" (2007), a produtora Conspiração imprime em "A Mulher Invisível" seu selo de qualidade técnica, o que acaba sendo pouco, diante do conteúdo irregular do longa.


terça-feira, 9 de junho de 2009

Documentário sobre Heath Ledger vai ao ar na TV americana

Filme faz parte de uma série sobre ídolos que morreram jovens.
Janis Joplin e Marilyn Monroe também terão suas histórias contadas.>


O ator Heath Ledger.
"Heath Ledger: a tribute" (Heath Ledger: um tributo), documentário especial de uma hora de duração sobre a vida do ator vencedor de um Oscar póstumo, terá sua estreia na Ovation TV, dos Estados Unidos.
O canal a cabo adquiriu o filme da produtora australiana World Wide Entertainment e planeja colocá-lo no ar em agosto como parte de uma semana de eventos, "Live fast, die young", que foca estrelas cujas vidas terminaram prematuramente.
Os artistas incluem Janis Joplin, Jimi Hendrix, Marilyn Monroe, James Dean e John Belushi.
"Durante sua curta carreira, Ledger parecia uma estrela destinada a brilhar e deixar uma última marca", disse Kris Slava, vice-presidente da Ovation TV.
"Este documentário é um retrato honesto do ator e do homem, e retrata filmagens que nunca foram vistas nos Estados Unidos".

sexta-feira, 5 de junho de 2009

David Carradine teria morrido em 'acidente de masturbação'

Segundo a Polícia, ator tinha corda amarrada ao órgão sexual.
Corpo de Carradine foi encontrado em quarto de hotel na Tailândia.



O ator americano David Carradine, encontrado enforcado na quinta-feira (4) em seu quarto de hotel em Bangcoc, talvez tenha morrido devido a um ato sexual que terminou em tragédia, indicou nesta sexta (5) a Polícia tailandesa.
"Uma corda estava presa em torno do seu pescoço e uma outra em seu órgão sexual. As duas estavam ligadas uma à outra e penduradas no armário", declarou o general Worapong Siewpreecha da Polícia Metropolitana de Bangcoc.
"Nestas circunstâncias, não podemos estar seguros de que tenha cometido um suicídio, pois ele pode ter morrido (em um acidente) de masturbação", afirmou.
David Carradine, de 72 anos, herói da série de TV "Kung Fu" e da sequência cinematográfica "Kill Bill", de Quentin Tarantino, foi encontrado enforcado, nu, em seu quarto de hotel na quinta-feira de manhã em Bangcoc, onde a Polícia, inicialmente, mencionou um possível suicídio.
Carradine estava em Bangcoc para as filmagens do filme "Strech", dirigido pelo francês Charles de Meaux e produzido pela empresa de mesma nacionalidade MK2. Sua morte ocorreu três dias antes do final das filmagens.
Uma primeira autópsia revelou que o ator morreu em consequência de uma brusca perda de oxigênio e que seu corpo não tinha marcas de agressão, indicou à AFP um funcionário do serviço médico-legal do hospital Chulalongkorn, que leu o relatório.
Os médicos aguardam os resultados de outros exames sobre a eventual presença de drogas e de álcool no sangue.
Porntip Rojanasunan, médica legista que trabalha para o Ministério tailandês da Justiça, declarou que a morte teria sido causada, aparentemente, por um "acidente autoerótico".
"Não foi um suicídio ou um assassinato. Ele morreu após uma masturbação", declarou à AFP Porntip.
David Carradine se casou cinco vezes, a última em 2004, e era pai de duas filhas.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

'Garapa', de Padilha, chega aos cinemas do país


Diretor de 'Tropa de elite' volta às telas.
Documentário mostra fome no Nordeste.


Qualquer prato de comida, por mais light que seja, parecerá indigesto após a sessão do documentário "Garapa", de José Padilha, que estreia sexta-feira (29).

À mesa, não se senta a família do comercial de margarina, mas representantes de 11,5 milhões de pessoas que vivem em situação de insegurança alimentar no país, segundo dados do Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase).

Em preto e branco, o filme de Padilha (de "Ônibus 174" e "Tropa de elite") registra o cotidiano vazio de três famílias do Ceará, que aplacam a fome de seus filhos com a garapa do título, composto de água e açúcar servido às crianças para substituir o leite praticamente inexistente.

Sem trilha sonora, com câmera na mão e lentes fixas, "Garapa" quer que o espectador olhe de perto as estatísticas já conhecidas, durante longos e angustiantes 110 minutos.

É parte desse jogo, então, a transmissão de informações sobre mortalidade infantil e a apresentação de imagens recorrentes de crianças cobertas por moscas.


Documentário
Padilha começa o filme como fez Nelson Pereira dos Santos em "Vidas secas" (1963). Só que, aqui, os passos decididos do protagonista Fabiano e sua gente são substituídos pelo caminhar automático de mães, que peregrinam até o povoado mais próximo em busca de comida.

A cena documental ganha moldes de ficção graças a montagem de Felipe Lacerda ("Ônibus 174", "Entreatos" e "Se eu fosse você") que, paralelamente, contrapõe a caminhada das mulheres à espera das crianças em casa.

O longa foi filmado em 2005, mas só agora chega aos cinemas. A produção foi interrompida depois que o diretor recebeu o convite para realizar "Tropa de elite" (2007), vencedor do Urso de Ouro no Festival de Berlim. Mas o tempo ajudou Padilha, que adquiriu agora maior visibilidade para levantar a bandeira contra a fome no Brasil e no mundo.

"Garapa" também tem sido visto como arma para pleitear a aprovação de um Projeto de Emenda Constitucional para transformar a alimentação em direito garantido pela Constituição.


Acomodação
Pela boca de personagens subnutridos, projetos como o Bolsa Família e o Fome Zero, são legitimados embora considerados insuficientes. A solução, no entanto, parece distante já que essas pessoas estão longe de se inserirem no contexto econômico de mercado, uma vez que não consomem nem o básico.

Em "Garapa", o ser humano não tem autoestima, não tem sonhos e aceita, resignado, sua condição frente à vida e debita a conta à vontade de Deus. A questão é que Padilha aponta a câmera não para indivíduos mas para um grupo de desvalidos, coeso e uniforme, que desperta a mesma compaixão que um animal maltratado.

Por mais que se tente, não se consegue enxergar as pessoas, e o material humano é mero objeto quando o que importa mesmo é o tema. Mas é mérito do filme nos fazer corar de vergonha diante do desperdício e da banalização do consumo de alimentos nos restaurantes da vida.