quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Filme sobre Lula 'não tem nada de político', diz Glória Pires

'Lula, o filho do Brasil' chega aos cinemas nesta sexta-feira (1).
Em entrevista ao G1, atriz conta como foi interpretar a mãe do presidente.



O nome do filme é "Lula, o filho do Brasil", mas bem que poderia ser "Dona Lindu, a mãe do Brasil". Isso porque no longa-metragem de Fábio Barreto, que chega aos cinemas nesta sexta-feira (1), a história do presidente da República acaba dando destaque à figura de Dona Lindu, mãe de Lula, interpretada por Glória Pires.

No drama, Gloria Pires vive Dona Lindu, mãe de Luiz Inácio Lula da Silva


"A Dona Lindu é a alma do filme", afirma Glória, que diz ter encarado o papel "com muito respeito e responsabilidade". É a relação entre o Luiz Inácio Lula da Silva e a mãe que serve de fio condutor à história, que começa com o nascimento dele, no interior de Pernambuco e a mudança da família para São Paulo.


"Eu não interpreto a mãe do presidente, eu interpreto a mãe do Luiz Inácio. O filme não tem nada de político", afirma a atriz de 46 anos em entrevista ao G1. "O trabalho não é falar do que ele é hoje, mas das origens dele, da infância, da juventude", diz Glória sobre a cinebiografia do presidente.



Críticas

Glória Pires conta que se irritou com algumas críticas que "Lula, o filho do Brasil" teria recebido nas últimas semanas em função de uma suposta conotação política da produção. "Isso é totalmente ridículo", diz Glória. "Essa especulação só serve para encher folhas de jornais, mas acaba sendo bom para o filme, porque estimula as pessoas a irem ao cinema ver com seus próprios olhos."


Para a atriz, que atualmente mora na França com sua família, o longa-metragem é "uma injeção de auto-estima para o brasileiro". "O público vai ver uma heroína firme, obstinada, batalhadora, que mantém o bom humor mesmo nas adversidades", diz.


Mas Glória acrescenta que o sucesso do filme também é mérito do protagonista Rui Ricardo Diaz, que interpreta Lula adulto. Ela não economiza elogios ao ator: "Ele é um querido, um profissional totalmente dedicado e sério. Acho que ele faz o que tem de mais difícil, porque imitar o Lula é fácil, difícil é ser o Lula na tela."

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

'Avatar' lidera as bilheterias brasileiras no final de semana de estreia

Longa de James Cameron rendeu R$ 8,4 milhões, segundo Filme B.
Produção desbancou 'Lua nova', que liderava desde novembro.


O filme "Avatar", de James Cameron, liderou as bilheterias brasileiras em sua estreia neste final de semana. O longa-metragem, que explora os recursos de cinema 3D e IMAX e abriu em 652 salas nacionais, fez R$ 8,4 milhões ingressos no país, segundo dados do site especializado Filme B. Ainda de acordo com a empresa, o público total de "Avatar" no período foi de 750 mil espectadores.
Na América do Norte, "Avatar" arrecadou U$ 73 milhões durante os primeiros dias de exibição. No Reino Unido, o longa vendeu 8,5 milhões de libras em ingressos (cerca de R$ 24 milhões). Em todo o mundo, o filme de James Cameron acumulou US$ 242,5 milhões em seu final de semana de estreia.

"Avatar" é o primeiro longa-metragem de Cameron desde "Titanic", de 1997. O filme sobre o naufrágio do famoso navio é até hoje a produção mais rentável da história do cinema, com US$ 1,8 bilhões arrecadados em bilheterias mundiais.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Público do cinema nacional aumenta cerca de 80% em 2009


O longa "Besouro" foi sucesso em 2009
Frequência geral dos cinemas cresceu 14% no ano.
Estimativa é do Sindicato dos Distribuidores do Rio.



O ano de 2009 deu ao cinema nacional motivos para comemorar: o público dos filmes brasileiros cresceu cerca de 80% em relação a 2008, de acordo com estimativa do Sindicato das Empresas Distribuidoras Cinematográficas do Rio divulgada nesta quinta-feira (17).



Segundo dados medidos até novembro, a produção nacional teve cerca de 15,7 milhões de ingressos vendidos, contra 8,8 milhões em 2008, representando 15% do público total. Em relação à bilheteria, os filmes brasileiros foram responsáveis por 14,7% da renda bruta com R$ 129,3 milhões. Sucessos como "Se eu fosse você 2" e "Besouro" contribuiram para o resultado.



A estimativa do sindicato ainda mostra que a frequência geral dos cinemas brasileiros cresceu aproximadamente 14%, passando de 89,4 milhões em 2008 para 102 milhões em 2009.



"Quando o cinema brasileiro cresce, o mercado cresce junto. Os bons lançamentos deste ano fizeram o público do cinema brasileiro quase dobrar", diz o presidente do sindicato, Jorge Peregrino.



Os dados também revelam que o número de salas de cinema teve um aumento de 2%, com 47 novos pontos no país. Entretanto, o número de salas equipadas para projeção 3D digital cresceu de 23, em 2008, para 105, ao fim de 2009.



Os números finais da entidade, com o consolidado de todo o ano, devem ser divulgados na segunda quinzena de janeiro.

sábado, 12 de dezembro de 2009

Academia revela candidatos ao Oscar de efeitos especiais


O Oscar de efeitos especiais


Mais uma relação de pré selecionados ao próximo Oscar foi divulgada pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas. Desta vez, da categoria de melhores efeitos especiais.

Foram 15 os filmes anunciados, sendo que esta lista ainda irá diminuir. No início de janeiro o Comitê Executivo da Seção de Efeitos Especiais indicará apenas sete filmes, que disputarão as três indicações da categoria para o Oscar.

Confira abaixo os filmes que seguem na disputa pela estatueta dourada:

- 2012
- Avatar
- Força G
- Distrito 9
- Star Trek
- Anjos e Demônios
- Sherlock Holmes
- Watchmen – O Filme
- Onde Vivem os Monstros
- G.I. Joe – A Origem de Cobra
- Coraline e o Mundo Secreto
- Os Fantasmas de Scrooge
- Harry Potter e o Enigma do Príncipe
- O Exterminador do Futuro – A Salvação
- Transformers – A Vingança dos Derrotados

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Filme revela o mar da perspectiva dos peixes

Com novas técnicas de filmagem, 'Oceans' estreia na França em janeiro.
Longa-metragem é dirigido por Jacques Perrin, criador de 'Microcosmos'.


'Oceans' usa novas técnicas de filmagem para acompanhar vida marinha.

O novo filme francês "Oceans" não apenas permite ao espectador "nadar" entre peixes, como abre uma janela para vidas submarinas repletas de emoção e carregadas de perigo.

Mais de 50 anos se passaram desde que o célebre mergulhador e documentarista francês Jacques Cousteau rodou o documentário "O mundo silencioso", e novos avanços técnicos facilitaram o trabalho de captar a vida da perspectiva dos peixes, disseram os diretores do filme.

"Inventamos muitos artefatos para podermos ser peixes entre os peixes, para testemunhar o que fizemos com nosso meio ambiente e, quando há poluição ou grandes pescas, vê-las como os peixes as veem", disse à Reuters um dos diretores, Jacques Perrin.

Mais de dez anos já se passaram desde o premiado "Microcosmos", a exploração da vida dos insetos narrada por Perrin e que proporcionou um close-up estranho da vida de insetos minúsculos vivendo em capinzais.


Desafio técnico

Graças a novas técnicas de câmera, "Oceans" traz tomadas violentas de guerras entre aranhas do mar, perseguições entre golfinhos, retratos de animais marinhos cuidando de sua prole e criaturas esdrúxulas diversas.

"Nossas máquinas não mostram apenas um personagem espetacular, mas sim uma intimidade com um animal nunca antes vislumbrado e ao qual nos apegamos de um momento a outro", disse Perrin.

Os novos métodos empregados incluem a inserção de câmeras dentro de envoltórios especiais e o uso de patins com os quais mergulhadores podem deslizar ao lado de grandes tubarões brancos.

Após dois anos de preparativos, quatro anos de filmagens e um ano de edição, "Oceans" será lançado na França em 27 de janeiro, um mês após a cúpula ambiental em Copenhague.


Proteção ambiental

Defensor do ambientalista francês Nicolas Hulot, Perrin disse que não sente a necessidade de pregar, mas espera contribuir para o debate sobre a proteção ambiental.

"Oceans" foi rodado em santuários marinhos ao longo de mais de 70 expedições em várias partes do mundo. Algumas de suas cenas ocorrem em um museu de espécies extintas, que se torna mais pungente por sabermos que os animais morreram devido à humanidade.

"Foi o caso do boto do rio Yang-tsé, que planejávamos filmar, mas o último animal remanescente da espécie desapareceu durante as filmagens", disse o co-diretor Jacques Cluzaud.

Apesar disso Perrin é otimista quanto ao futuro dos oceanos.

"O grito de esperança é mais forte que o grito de alarme", disse Perrin. "O mar ainda é rico. Nós o mutilamos e o fizemos sangrar, mas ele está ali e, se quisermos, as coisas podem recomeçar".

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Roman Polanski


Roman Polański

Nome completo Rajmund Roman Liebling
Data de nascimento 18 de agosto de 1933 (76 anos)
Local de nascimento Paris, França
Ocupação cineasta, ator, produtor, escritor
Cônjuge Barbara Lass (1959-1962)
Sharon Tate (1968-1969)
Emmanuelle Seigner (1989-)
Atividade 1953 - atualmente


Roman Polański, nome artístico de Rajmund Roman Liebling, (Paris, 18 de agosto de 1933) é um franco-polonês[1][2] nascido na França, diretor de cinema, produtor, roteirista e ator. Polanski iniciou sua carreira na Polônia, e depois se tornou um célebre[3] Cineasta de sucesso e prestígio na carreira, foi premiado com a Palma de Ouro do Festival de Cannes e com o Oscar de melhor diretor, ambos por seu filme O Pianista, de 2002, que tem como pano de fundo o Gueto de Varsóvia, onde esteve na infância, como judeu na Polônia ocupada pelos nazistas durante a II Guerra Mundial. Polanski é um dos melhores do mundo, conhecidos diretores de cinema contemporâneo e é amplamente considerado um dos maiores diretores de sua época.[4][5] Ele também é conhecido por suas polêmicas, turbulenta na vida pessoal e controversa.[6] Em 1969, a sua grávida esposa, Sharon Tate, foi assassinada pela Família Manson. Em 1977, ele foi condenado por intercurso sexual ilegal com menores, ele posteriormente fugiu dos Estados Unidos e é actualmente (desde 26 de setembro de 2009) sob prisão na Suíça, dependendo do processo de extradição.

Polanski fez o primeiro longa-metragem, Knife in the Water (1962), feito na Polónia, Polanski ganhou sua primeira indicação ao Oscar (de Melhor Filme Estrangeiro, 1963). Polanski deixou a Polônia comunista para viver na França há vários anos, antes de se mudar para a Inglaterra, onde colaborou com Gérard Brach em três filmes, começando com o Repulsion em 1965. Em 1968 mudou-se para os E.U.A., direcionando o filme de terror Baby, de 1968, de Hollywood de Rosemary. Depois de fazer vários filmes independentes, Polanski voltou a Hollywood em 1973 para fazer Chinatown para a Paramount Pictures, com Robert Evans serve como produtor. O filme foi indicado para um total de 11 Oscars, estrelas como Jack Nicholson e Faye Dunaway ambos receberam indicações para seus papéis e engenhosamente desenhados roteiro de Robert Towne ganhou o prêmio de Melhor Roteiro Original.[7] A principal crítica e sucesso de bilheteria da época de sua estréia no verão de 1974, Chinatown é considerada a maior realização de Polanski como cineasta.[carece de fontes?] O próximo filme de Polanski, The Tenant (1976), foi filmado na França, e completou o seu "Apartment Trilogy", na sequência Repulsion e Rosemary's Baby.

Em 1977, Polanski foi detido em Los Angeles e se declarou culpado de relações sexuais ilegais com menores, de uma garota de 13 anos (tinha 44 anos na época).[8] Liberado após 42 dias, de uma avaliação psiquiátrica, Polanski fugiu para a França e teve um mandado de detenção E.U. pendentes desde 1978[9] e um mandado de captura internacional desde 2005.[10] Polanski por muitos anos evitado visitas aos países que eram susceptíveis de extraditá-lo, como o Reino Unido e viajou principalmente entre a França, onde reside, e a Polónia. Como um cidadão francês, foi protegido na França pela extradição limitada do país com os Estados Unidos.[11] Em 26 de setembro de 2009, ele foi preso, a pedido das autoridades americanas, pela polícia suíça, na chegada no aeroporto de Zurique durante a tentativa de entrar na Suíça[10] para pegar uma realização da vida "Golden Icon Award" do Festival de Cinema de Zurique.

Depois de fugir para a Europa na sequência da sua condenação nos Estados Unidos em 1977, Polanski continuou a dirigir filmes, embora não houvesse quase uma pausa de sete anos entre 1979 a Tess (um drama romântico adaptado da novela de Thomas Hardy Tess, de 1891, do Urbervilles d', dedicado à memória de sua falecida esposa, Sharon Tate) e Os Piratas em 1986, uma comédia de aventura. Mais tarde, filmes incluem Frantic (1988), Death and the Maiden (1994), The Ninth Gate (1999), The Pianist (2002), e Oliver Twist (2005). O mais notável de seus filmes mais tarde é O Pianista, a Segunda Guerra Mundial-set adaptação da autobiografia de mesmo nome de músico judeu-polonês Wladyslaw Szpilman, cujas experiências têm semelhanças com o próprio Polanski (Polanski, como Szpilman, escapou do gueto e campos de concentração, enquanto os membros da família não). O filme ganhou três Oscar, incluindo Melhor Diretor (2002), d'o Festival de Cannes Palma de Ouro (2002), e sete Césars francês, incluindo Melhor Filme e Melhor Diretor. Ele também fez trabalhos ocasionais no teatro.

Biografia

Polański nasceu em Paris com o nome de Rajmund Liebling, filho de Ryszard Polański (também conhecido por Ryszard Liebling), de religião judaica, e Bula Polański (nome de solteira Katz), uma católica. Em 1937, a sua família voltou à Polônia. A sua mãe morreu num campo de concentração, mas ele conseguiu evitar a prisão e o envio aos campos escapando do Gueto de Varsóvia, e passou a Segunda Guerra Mundial em fuga permanente, de um lugar para o outro. Ao final da guerra estudou na Polônia, tendo concluído estudos na escola de cinema de Łódź, em 1959.

Seu primeiro filme de longa-metragem, realizado em 1962 e falado em polonês, A Faca na Água, recebeu boa acolhida da crítica e o lançou numa carreira internacional dirigindo filmes em inglês e francês.

Trabalhou como ator nos filmes Uma Simples Formalidade (1994), do diretor Giuseppe Tornatore, O Inquilino (1976), do próprio, e Dança dos Vampiros (1967), também dirigido por ele.

Casado com a atriz francesa Emmanuelle Seigner desde 1989, entre seus principais trabalhos estão Repulsa ao Sexo, O Bebê de Rosemary e Chinatown .

Crimes

Sua mulher Sharon Tate (que estava grávida de oito meses do primeiro filho do casal) foi assassinada brutalmente no dia 9 de agosto de 1969 por integrantes da Família Manson, liderada pelo psicopata Charles Manson, num dos mais famosos e bárbaros crimes da história criminal americana.

Outra polêmica na vida do cineasta é o fato de que não vai aos Estados Unidos desde 1978, por ter saído do país antes de poder ser condenado por "relação sexual ilícita com uma menor de 14 anos", e assim é considerado fugitivo da justiça. Desde então vive na França, tendo ele próprio assumido o crime em 1977, quando a adolescente tinha somente 13 anos. Em 27 de setembro de 2009, a convite do Festival de Cinema de Zurique, viajou à Suíça para receber um prémio pela sua carreira cinematográfica, e acabou sendo preso pelas autoridades helvéticas sob a alegação que um mandado internacional de prisão contra ele estava em vigor, devido à condenação acima citada.

Filmografia

* 2009 - The Ghost (pós-produção)
* 2005 - Oliver Twist
* 2002 - O Pianista (The Pianist)
* 1999 - O Último Portal (The Ninth Gate)
* 1994 - A Morte e a Donzela (Death and the Maiden)
* 1994 - Uma Simples Formalidade (Una Pura Formalità) - como ator
* 1992 - Lua de Fel (Bitter Moon)
* 1988 - Busca Frenética (Frantic)
* 1986 - Piratas (Pirates (filme))
* 1979 - Tess
* 1976 - O Inquilino (Le Locataire / The Tenant)
* 1974 - Chinatown (Chinatown (filme))
* 1973 - Quê? (What?)
* 1971 - Macbeth (The Tragedy of Macbeth)
* 1968 - O Bebê de Rosemary (Rosemary's Baby)
* 1967 - A Dança dos Vampiros (Dance of the Vampires)
* 1966 - Armadilha do Destino (Cul-de-sac)
* 1965 - Repulsa ao Sexo (Repulsion (filme))
* 1964 - Les plus belles escroqueries du monde
* 1962 - Nóz w wodzie
* 1962 - Sszaki
* 1961 - Gruby i chudy
* 1959 - Gdy spadaja anioly...
* 1959 - Lampa
* 1958 - Dwaj ludzie z szafa
* 1957 - Morderstwo
* 1957 - Rozbijemy zabawe
* 1957 - Usmiech zebiczny
* 1955 - Rower

Premiações

* Recebeu 3 indicações ao Oscar de Melhor Diretor, por "Chinatown" (1974), "Tess" (1979) e "O Pianista" (2002). Venceu em 2002.
* Recebeu uma indicação ao Oscar, na categoria de Melhor Roteiro Adaptado, por "O Bebê de Rosemary" (1968).
* Recebeu 2 indicações ao Globo de Ouro de Melhor Diretor, por "Chinatown" (1974) e "Tess" (1979). Venceu em 1974.
* Recebeu uma indicação ao Globo de Ouro, na categoria de Melhor Roteiro, por "O Bebê de Rosemary" (1968).
* Ganhou o Urso de Ouro, no Festival de Berlim, com "Armadilha do Destino" (1966).
* Ganhou o Prêmio Especial do Júri e o Prêmio FIPRESCI, no Festival de Berlim, por "Repulsa ao Sexo" (1965).
* Ganhou o Prêmio FIPRESCI, no Festival de Veneza, por "Nóz w wodzie" (1962).
* Recebeu uma indicação ao BAFTA, na categoria de Melhor Diretor, por "Chinatown" (1974).
* Ganhou o César de Melhor Filme e Melhor Diretor, por "Tess" (1979).
* Recebeu uma indicação ao Independent Spirit Awards, na categoria de Melhor Diretor, por "A Morte e a Donzela" (1994).
* Ganhou o Prêmio Bodil de Melhor Filme Americano, por "Chinatown" (1974).

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Elenco de ‘Lua nova’ relembra como foi primeiro beijo

Atores contam como foi sua primeira experiência ao namorar.
Kellan Lutz diz que gostava dos batons com sabor das meninas.



Bella e Edward estão descobrindo o amor ao longo da “Saga Crepúsculo”, mas a revista norte-americana “People” quis saber como foram os primeiros beijos, na vida real, dos atores que fazem o filme.


Kellan Lutz, que interpreta o vampiro Emmet Cullen, contou que sua “estreia” aconteceu aos 7 anos. E Peter Facinelli, o patriarca da família Cullen, contou que quase ficou com um olho roxo.


De acordo com a reportagem, Lutz estava participando de um ‘Jogo da Verdade’ quando foi desafiado a dar seu primeiro beijo. “Eu tinha provavelmente 7 anos. Aprendi a segurar uma garota e ganhei como melhor beijo”, lembra, orgulhoso, que confessou gostar de beijar as meninas por causa dos batons com gosto.


Facinelli deu seu primeiro beijo em um festival, em Nova York, aos 15 anos. “Deu tudo errado. Descobri que a garota com quem estava saindo tinha um namorado. O sujeito ficou muito bravo que eu estava beijando a namorada dele e quase me bateu.”


Já Nikki Reed, que interpreta a vampira Rosalie Hale, disse à “People” que não se lembra de seu primeiro beijo. Ao ver as cenas de amor entre Bella e Edward, não se empolgou muito para comentar. "Não acho nada de mais isso. Sou uma atriz e vejo as pessoas se beijarem o tempo todo.”

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Filme brasileiro denuncia massacre de mendigos nos anos 60

'Topografia de um desnudo' foi destaque no festival de Viña del Mar.
Dirigido por Teresa Aguiar, longa é adaptação de livro de Jorge Díaz.



Gracindo Júnior e Lima Duarte em cena do filme 'Topografia de um desnudo'.
O Festival Internacional de Cinema de Viña del Mar exibiu nesta sexta-feira (20) a estreia mundial do filme "Topografia de um desnudo", obra prima da brasileira Teresa Aguiar, que denuncia uma operação de extermínio de mendigos pela polícia no Brasil nos anos 60.
Baseado no roteiro homônimo do dramaturgo chileno Jorge Díaz, o longa retrata a "operação mata-mendigos", como foi denominada na época, como um processo de limpeza social às vésperas da visita da rainha Elizabeth II da Inglaterra ao Brasil.
O saldo da operação, prévia ao golpe de estado de 1964 que derrubou o presidente João Goulart, foi de mais de dez indigentes torturados e assassinados, que dias depois apareceram flutuando nos rio Guandu e Guarda.
O encontro da diretora com a obra do chileno ocorreu em 1972, quando Aguiar visitou Manizales, na Colômbia, para fazer um espetáculo teatral, e onde, por sua vez, estava sendo apresentada também a "Topografia de um desnudo".
"Para nós foi uma surpresa. Não conhecíamos esses casos. Falei várias vezes com Jorge Díaz por telefone e perguntei a ele: como o senhor ficou sabendo disso? Ele só encolheu os ombros", relatou Aguiar, antes de partir a São Paulo, onde nesta mesma sexta (20) estreia o filme no Brasil.
"Quando chegamos ao país, o traduzimos. O texto foi retido pela censura durante 15 anos. Depois começou a luta contra a censura econômica, que é a que nos impede fazer tudo na vida", explicou Aguiar, quem demorou 25 anos para levar a obra à telona.
Diante dos preparativos para a realização do Mundial de Futebol e das Olimpíadas no Brasil, Aguiar criticou que está ocorrendo uma situação parecida nas ruas, de onde, segundo conta, "a Polícia recolhe os mendigos quando os responsáveis internacionais por estes eventos circulam pelas capitais".
"Nosso grito de guerra é o seguinte: com mendigos na rua não há Olimpíadas nem Mundial de Futebol. Falarei em 22 de dezembro, em um ato em que fui convidada e em que estará Lula (o presidente Luiz Inácio Lula da Silva) assinará um documento para que os direitos das pessoas que vivem na rua sejam preservados", assinalou a cineasta.
"Não sei qual será meu futuro depois disto, mas eu direi bem claro", acrescentou.
Como professora de arte dramática, a diretora levou inicialmente a obra aos palcos teatrais de São Paulo, mas finalmente decidiu transferi-la para o cinema com uma "grande motivação": "discutir esse problema com mais pessoas".
É protagonista no filme o ator Lima Duarte, que após a projeção do filme destacou a necessidade de divulgar fatos como estes para que não voltem a ser repetidos.
Na introdução do texto de Díaz, homenageado no Chile com o Prêmio Nacional de Artes Audiovisuais e da Representação em 1993, o dramaturgo assinala que "a obra está baseada em um fato real ocorrido no Brasil na década de 60, e que os jornais informaram na época".
"É um testemunho livremente concebido que não pretende reproduzir rigorosamente os personagens nem os detalhes do ocorrido, mas os fatos poderiam ocorrer em qualquer país onde se encontre injustiça, repressão e violência", adverte o também autor de "El cepillo de Dientes (A escova de dentes, em livre tradução)".

terça-feira, 17 de novembro de 2009

'2012' arrasta multidão aos cinemas nos Estados Unidos


Filme arrecadou US$ 65 milhões nas bilheterias.
'Os fantasmas de Scrooge' ficou em segundo lugar.


Uma multidão aderiu às bilheterias dos Estados Unidos com a estreia do filme "2012", que atraiu milhares de espectadores aos cinemas e uma receita de US$ 65 milhões no primeiro final de semana de exibição.

O novo filme Roland Emmerich utiliza como pano de fundo o fim de um ciclo do calendário maia e as irregularidades no comportamento do sol para arrasar quase todos os continentes e reduzir a população mundial de bilhões para apenas centenas.

"A arrecadação diz que Emmerich é um cineasta incrível cujo trabalho repercute no mundo todo. Com este filme ganhou destaque pelos impressionantes efeitos especiais e à história", disse à revista "Variety" o presidente de distribuição internacional de Sony, Rory Bruer.

Em segundo lugar na bilheteria foi para o longa-metragem de Robert Zemeckis "Os fantasmas de Scrooge", com US$ 22,3 milhões, em tanto que a comédia "The Men Who Stare at Goats", com George Clooney, ocupou a terceira posição, com 6,2 milhões.


Ranking

A última surpresa de Hollywood, o drama independente "Precious", já se está na quarta colocação com US$ 6 milhões, um lucro já que conta só com 174 cópias em circulação.

O filme narra o pesadelo de uma jovem de 16 anos grávida para escapar do jugo de sua mãe - um doente mental interpretada por Mo'Nique - e valer-se por si mesma no bairro do Harlem, em Nova York.

A quinta posição é para "This is it", o filme sobre Michael Jackson, que somou US$ 5,1 milhões mais para um total de US$ 67,2 milhões desde sua estreia.

Além disso, o filme revelação do ano, a aterrorizante "Atividade paranormal", ultrapassou a barreira dos US$ 100 milhões graças aos US$ 4,2 milhões arrecadados neste final de semana.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Jake Gyllenhaal pode estrelar novo filme do filho de David Bowie

'Source code' mostra soldado que revive explosão de trem repetidas vezes.
Suspense terá mesmo produtor de 'O resgate do soldado Ryan'.


Jake Gyllenhaal está negociando estrelar o suspense "Source code", que será dirigido por Duncan Jones, filho do cantor David Bowie. De acordo com a revista "Variety", o filme terá produção de Mark Gordon, que trabalhou em "O resgate do soldado Ryan".

Jake Gyllenhaal pode viver soldado que tenta solucionar mistério
O longa-metragem conta a história de um soldado que acorda no corpo de um passageiro desconhecido e é forçado a viver e reviver repetidas vezes a explosão de um trem, até que ele possa determinar quem é o responsável pela bomba. A produção deve começar no início de 2010.


"Source code" será o segundo longa de Duncan Jones, que estreou nos cinemas este ano com a ficção científica "Moon", lançada em julho nos EUA.


Atualmente, Gyllenhaal está rodando "Love and other drugs", dirigido por Ed Zwick. O ator, que foi indicado ao Oscar de melhor coadjuvante por "O segredo de Brokeback Mountain", voltará às telas nos próximos meses no drama de guerra "Brothers", de Jim Sheridan, e na aventura da Disney "Prince of Persia".

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Diretor de 'Forrest Gump' adapta conto de Charles Dickens para o cinema

Animação 'Os fantasmas de Scrooge' é dublada por Jim Carrey.
Filme tem estreia mundial na próxima sexta-feira (6).



Pegue um clássico conto de Natal, acrescente uma dose de Jim Carrey e uma pitada de tecnologia inovadora. Asse por 96 minutos, à moda de Hollywood, e o resultado é "Os fantasmas de Scrooge", a versão mais recente da história escrita no século 19 por Charles Dickens, que chega aos cinemas mundiais na sexta-feira (6).

Descrita como filme que garante "emoções multissensoriais", a versão animada em 3D criada pela Walt Disney do clássico conto de fantasmas de Dickens surge após mais de 20 versões anteriores feitas para o cinema e a TV, incluindo as que foram estreladas por Barbie, Mickey e os Muppets.

Mas o diretor Robert Zemeckis acredita que nenhuma das versões anteriores captou a visão original de Dickens. O diretor premiado com o Oscar por "Forrest Gump" acha que desta vez acertou a mão.

"Acho que esta talvez seja a maior história sobre viagens no tempo já escrita na língua inglesa", diz Zemeckis.

Conhecido por representar múltiplas personalidades em "Eu, eu mesmo & Irene", Jim Carrey faz a voz e a imagem do sovina Ebenezer Scrooge - em todas as idades - e também os fantasmas do Natal Passado, Presente e Ainda por Vir.

"Cada espírito é um aspecto do próprio Scrooge", explica Carrey. "Acho que Scrooge é um cara que foi abandonado e nunca foi amado. Ele foi sendo decepcionado pela vida, repetidas vezes."

Horror, humor e diversão natalina

O filme de Zemeckis não se desvia da história conhecida de Dickens, na qual Scrooge inicia o feriado natalino com desprezo pelo Natal e então é visitado por espíritos que o ajudam a abrir seu coração para desfazer os anos de má-vontade em relação a sua família, seu fiel empregado e o menino doente Tiny Tim.

O filme emprega a tecnologia que Zemeckis já usou em "Expresso polar" (2004) e "Beowulf" (2007), que funde a imagem e as expressões faciais dos atores com personagens animados, criados por computador.

Com isso, Carrey, Gary Oldman, Bob Hoskins e Robin Wright conseguem encarnar vários personagens, dando a Zemeckis a liberdade de levar os espectadores em uma viagem pelo tempo, o espaço e o céu cheio de neve da Londres vitoriana, ao mesmo tempo acrescentando elementos de horror e comédia de pastelão ao filme.

Scrooge já foi representado por atores que vão desde o britânico Alastair Sim, em versão feita para o cinema em preto e branco em 1951, até Bill Murray em "Os fantasmas contra-atacam" (1988) e Michael Caine em "The muppet Christmas Carol" (1992).

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

'This is it' pode concorrer ao Oscar de melhor filme

Longa sobre últimos ensaios de Michael Jackson estreou quarta (28).
Filme não poderá ser considerado na categoria documentário.



'This is it' já arrecadou US$ 20,1 milhões em todo o mundo
O filme "This is it", que mostra os últimos ensaios de Michael Jackson, foi lançado tarde demais para ser considerado para a categoria documentário do Oscar 2010, mas pode concorrer a outros prêmios de Hollywood, incluindo o Oscar de melhor filme.
O longa-metragem, que teve sua estreia mundial na quarta-feira (28), recebeu elogios de fãs e críticos de diversos países, que afirmam que a produção reforça a reputação de Jackson como um artista de primeira. A produção está no topo das bilheterias e faturou US$ 20,1 milhões em todo o mundo apenas em seu primeiro dia em cartaz.
O diretor Kenny Ortega, colaborador de longa data de Jackson, reuniu mais de cem horas de imagens gravadas durante os ensaios para uma temporada de shows de despedida em Londres, que começariam em julho. O cantor morreu aos 50 anos no dia 25 de junho.
O cineasta afirmou que espera que o público do documentário aumente, "para que o máximo possível de pessoas vejam essa história maravilhosa sobre um homem brilhante". Ortega completou: "Prêmios, Oscars, são ótimos pensamentos para sonhar".

Possibilidade de indicação
Mas pode ser mais do que um sonho, afirma o jornalista Steven Gaydos, editor executivo da revista especializada "Variety". Com a expansão das indicações a melhor filme, que a partir de 2010 terá dez longas em vez de cinco, "This is it" pode conquistar seu lugar entre os concorrentes.
Segundo Leslie Unger, porta-voz da Academia de Ciências e Artes Cinematográficas, para disputar uma vaga entre os indicados a melhor filme, a produção deve ficar em cartaz durante no mínimo sete dias em Los Angeles. Ela acrescenta que "This is it" também pode ser considerado para outras categorias, como edição e som.
A Sony, que pagou cerca de US$ 60 milhões pelos direitos de distribuição do filme, planeja mantê-lo em cartaz por duas semanas. O estúdio não confirmou se vai submeter o documentário à premiação da Academia.
O filme não pode concorrer ao Globo de Ouro, já que a Associação de Imprensa Estrangeira de Hollywood, que organiza a cerimônia, não permite que documentários participem, segundo informações do assessor Michael Russell.
Ortega afirma que uma indicação ao Oscar poderia significar um reconhecimento à altura do último trabalho de Michael Jackson. "Ele merece", disse o diretor.

domingo, 25 de outubro de 2009

Em cartaz na Mostra de SP, documentário revela as muitas faces de Paulo Francis

'Caro Francis' tem exibição no festival neste domingo (25).
Diretor Nelson Hoineff também lança filme sobre Chacrinha.



'Caro Francis' reúne entrevistas e imagens de arquivo
Conhecido por não ter papas na língua, o jornalista Paulo Francis ganhou lugar cativo na história cultural brasileira do século 20. Admirado por muitos e odiado também por muitos, Francis arriscou muitas vezes opiniões sexistas, racistas, conservadoras e antipopulares e conseguiu em uma mesma vida se envolver em polêmicas com Lula, Caetano Veloso e a Petrobras.


Agora, 12 anos após sua morte, o jornalista ganha uma homenagem de um de seus maiores amigos, o diretor Nelson Hoineff, que lança o documentário "Caro Francis" na 33ª Mostra de Cinema de São Paulo. O longa-metragem tem exibição neste domingo, às 19h10, no Cine Bombril.

"Eu não queria fazer um filme biográfico, queria mostrar as muitas faces do Francis", afirma Hoineff. "Mas é acima de tudo um retrato sobre um amigo, assumidamente afetivo, longe da imparcialidade jornalística", completa o diretor, que também está lançando outro documentário no festival, "Alô, alô, Terezinha", sobre Chacrinha.

"Caro Francis" reúne entrevistas, cenas de arquivo de diversos momentos da carreira do jornalista, como os comentários ácidos e muitas vezes engraçados que fazia na TV Globo, e imagens pessoais, guardadas pela família, que revelam um Paulo Francis que poucos conheceram. "O Francis era polêmico e austero, mas também era um sujeito muito divertido e generoso", lembra o cineasta. O documentário deve entrar em cartaz no circuito comercial em janeiro.


Chacrinha
Nelson Hoineff conta que começou a fazer o filme sobre Paulo Francis quando já estava trabalhando em no documentário "Alô, alô, Terezinha", que também
estreia na Mostra de São Paulo e chega ao circuito nacional na próxima sexta-feira (30).

O longa revê a trajetória de José Abelardo Barbosa de Medeiros, o Chacrinha, que se transformou em um dos maiores comunicadores da história da televisão brasileira, e conta com depoimentos de artistas que participaram da trajetória do apresentador na TV, como Roberto Carlos, Rita Cadillac, Fábio Jr. e Elke Maravilha, entre outros, além de muitas imagens de arquivo.

"Acabei fazendo os dois filmes paralelamente, Chacrinha de um lado, Paulo Francis do outro. Foram meses de trabalho muito bem acompanhado", diz Nelson Hoineff.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Walter Salles vai dirigir adaptação literária em Hollywood

Cineasta brasileiro estará à frente de 'American rust'.
Diretor volta a trabalhar com o roteirista de 'Diários de motocicleta'.


O diretor Walter Salles vai dirigir a adaptação do romance "American rust", de Philipp Meyer, produzida por Scott Stubber (de "Separados pelo casamento") em parceria com a Universal.


O projeto marca a reunião do cineasta brasileiro e o roteirista Jose Rivera, que trabalharam juntos em "Diários de motocicleta", cinebiografia de Che Guevara lançada nos cinemas em 2004.


"American rust" acompanha dois amigos de longa data que moram em uma cidade mineradora da Pensilvânia em decadência. Eles sonham com uma mudança para a Califórnia, mas acabam colocando os planos de lado quando se envolvem em um crime. O livro, o primeiro de Meyer, foi premiado recentemente nos EUA.


Ainda não há previsão para o início das filmagens nem para a chegada do filme às salas de cinema.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Filme de Michael Jackson terá mais de 13 mil cópias no mundo todo

Sony lançará 5.000 cópias nos EUA e mais 8.500 no resto do mundo.
Filme estreia dia 28 de outubro, premiére será transmitida via satélite.


A apenas duas semanas do filme de Michael Jackson chegar ao mundo todo, os cinemas estão se preparando para lotação máxima. Nos Estados Unidos, “This is it” será o único grande lançamento do fim de semana de Halloween, sinal de que as distribuidoras rivais também dão crédito ao documentário. A Sony planeja lançar cerca de 5.000 cópias –número grande, mas não recorde. As informações são da “Variety”.

A publicação cita ainda empresas de venda antecipada de ingressos, como a Fandango, que afirmou que 34% de suas vendas na terça-feira (13) foram de ingressos para “This is it”; 27% para “Lua nova” e 15% para “Where the wild things are”.

Ao redor do mundo, a Sony pretende distribuir mais de 8.500 cópias, enviadas para cinemas em 75 países –o que também não chega ao patamar de lançamentos como “Harry Potter”, mas é considerada uma grande quantia.

Ainda de acordo com a “Variety”, as vendas antecipadas de ingressos já estão esgotadas em países como Austrália, França, Japão, Alemanha, Nova Zelândia e Reino Unido. Estão sendo preparadas premiéres na Alemanha, na Polônia, na Coreia do Sul, na Espanha e no Reino Unido, com imagens via satélite do evento que estará acontecendo no Nokia Center, em Los Angeles, na noite do dia 27. O filme entra em cartaz dia 28.

A Sony pagou cerca de US$ 50 milhões pelos direitos de “This is it”, filme que cobre o período de março deste ano até a morte de Michael Jackson, em 25 de junho, tempo em que ele passou ensaiando sua turnê de retorno, que seria realizada em Londres.

Kenny Ortega, diretor do show (e de filmes como “High School Musical”), assina também a direção do longa-metragem, produzido por ele em parceria com Randy Phillips e Paul Gongaware. John Branca e John McClain, advogados responsáveis pela herança do cantor, são produtores executivos.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Spielberg ganha medalha pelo conjunto de sua obra

Cineasta foi homenageado também por seu trabalho humanitário.
Cerimônia aconteceu na Filadélfia; prêmio foi entregue por Bill Clinton.


O diretor Steven Spielberg ganha medalha das mãos do ex-presidente americano Bill Clinton, na Filadélfia.

O cineasta ganhou a Liberty Medal por seu trabalho artístico e humanitário; o cantor Bono, do U2, já foi premiado com a mesma medalha.

domingo, 4 de outubro de 2009

No Festival do Rio, Beto Brant lança filme que ironiza reality shows

'O amor segundo B.Schianberg' participa da mostra competitiva.
Durante filmagens, casal foi vigiado por câmeras por três semanas.



Uma maluquice": é assim que o diretor Beto Brant define seu novo filme, "O amor segundo B. Schianberg", que participa da mostra competitiva do Festival do Rio e será exibido neste domingo (4).
Durante as filmagens, um ator e uma videoartista foram vigiados por oito câmeras em um apartamento durante três semanas. "É uma experiência, um jogo, em que observamos o comportamento amoroso na intimidade", conta o diretor, que ficou conhecido por longas como "Ação entre amigos" e "O invasor".
Segundo Brant, o filme ironiza os reality shows da TV. "É um fenômeno da vaidade, e só existe porque o ser humano é um bicho curioso; quis flertar com essa experiência e ir mais fundo, tentar mostrar a essência do que seria autêntico, verdadeiro", explica.
Livremente inspirado no romance "Eu receberia as piores notícias dos seus lindos lábios", de Marçal Aquino, o longa foi rodado de forma experimental. Em primeiro lugar, o diretor ficava em um apartamento vizinho e só tinha contato com os protagonistas por meio de celular ou internet. Além disso, não existia roteiro, toda a ação era improvisada.

Ainda assim, o diretor afirma que o filme não é um documentário, mas uma mistura de gêneros, entre a ficção e a realidade. "É um jogo, e o que eu fiz foi provocar os dois e vigia-los", conta. Mas quais são as regras do jogo? "Ah, isso eu não revelo. Um mágico nunca revelas seus truques", diz Beto Brant aos risos.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Malásia proíbe filme 'Bruno' por homossexualidade do protagonista

Filme é do britânico Sacha Baron Cohen, autor de 'Borat'.
Em julho, a Ucrânia também proibiu a exibição da produção.


A Malásia proibiu a estreia no país de "Bruno", último filme do polêmico comediante britânico Sacha Baron Cohen, autor de "Borat", por seu "conteúdo ofensivo, brincadeiras racistas e conteúdo abertamente homossexual".
Assim confirmou o Departamento de Censura, que informou da decisão ao distribuidor da comédia, que dispõe de um mês para apelar contra a decisão.
Em julho passado, a Ucrânia tomou a mesma medida sem entrar em detalhes sobre suas razões para vetar o filme, no qual Cohen interpreta um repórter gay austríaco.
As relações sexuais entre pessoas do mesmo sexo são condenadas com penas de até 20 anos de prisão e castigo corporal na Malásia. A ação está tipificada no código penal como um crime "contra natureza".
Há um mês, a censura do país também proibiu a projeção do filme de terror "Halloween II" por sua excessiva violência.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Universal anuncia que fará filme da boneca Barbie

Longa vai trazer a boneca em versão de carne-e-osso.
Filme terá o mesmo produtor de ‘Eu, robô’.

Uma das versões da boneca Barbie.
O estúdio Universal fez um acordo com a fabricante de brinquedos Mattel para fazer um filme baseado na boneca Barbie, diz o site da revista “Variety”.

O filme será feito com atores reais, e terá a produção de Lawrence Mark (“Dreamgirls”, “Eu, robô”). “Barbie é a boneca mais famosa da história, um ícone cultural no mundo das marcas”, diz Marc Shmuger, presidente da Universal Pictures.

A boneca já teve 120 profissões e ocupações diferentes, e não devem faltar temas possíveis para o futuro roteirista do longa.

Barbie não é a primeira boneca articulada a ganhar as telas em versão de carne-e-osso. Em agosto estreou no Brasil G.I. Joe, filme baseado na linha de brinquedos homônima da Hasbro, que no Brasil foi comercializada com o nome de “Comandos em ação” na década de 80.

sábado, 19 de setembro de 2009

Brad Pitt chega ao Festival de Cinema de San Sebastián

Ator está no elenco de 'Bastardos inglórios', de Tarantino.
Esta é a 57ª edição do evento na Espanha.
Ainda que seu filme sobre caçadores de nazistas não concorra na seleção oficial, a presença em San Sebastián de Quentin Tarantino e Brad Pitt marca nesta sexta-feira (18) a abertura do 57º Festival de Cinema de San Sebastián, que tem fama de premiar o cinema autoral.


Brad Pitt chega ao festival de cinema de San Sebastián nesta sexta-feira (18).

Brad Pitt distribui autógrafos no festival de San Sebastián. Ator está no elenco de 'Bastardos inglórios', de Quentin Tarantino.
Tarantino e Pitt levam "Bastardos inglórios" ao festival e serão o centro das atenções esta noite quando percorrerem os cerca de 110 metros de tapete vermelho.

Sua visão particular da Segunda Guerra Mundial provavelmente eclipsará a apresentação do filme "Chloe", do diretor canadense Atom Egoyan, uma história de infidelidades e redescobertas sexuais interpretada por Julianne Moore e Liam Neeson que inaugura a sessão oficial.

"Chloe" competirá com outros 14 filmes, cinco deles com participação francesa e outros quatro com produção parcial ou totalmente espanhola.

Entre eles se destacam "Los condenados", de Isaki Lacuesta, e o hispanoargentino "El secreto de sus ojos", de Juan José Campanella.

Também estarão na sessão oficial, mas sem concorrer ao prêmio máximo, "El baile de la victoria", de Fernando Trueba, e o norte-americano "Mother and child", de Rodrigo García, filho de Gabriel García Márquez, que encerrará o festival no dia 26 de setembro.

Além de contar com a presença de várias películas francesas na competição e de ter como presidente do júri o diretor Laurent Cantet, o festival reforçará seu sotaque francês com a retrospectiva "A contraonda: O novíssimo cinema francês", com a projeção de dezenas de longas e curta metragens.

O festival servirá também para conhecer as novas películas de diretores como Ang Lee, Terry Gilliam, Michael Winterbottom e Jim Jarmush. Embora não esteja prevista a presença de Woody Allen, será possível ver sua nova comédia, "Whatever works".

Entre os convidados de gala estarão a atriz Maribel Verdú, que receberá no sábado o Prêmio Nacional de Cinematografia, e o britânico Ian McKellen, que receberá o Prêmio Donostia na próxima quarta-feira.

Como novidades desta edição no quesito tecnologia, aumentarão as projeções digitais e as sessões especiais em 3D, e o festival poderá ser acompanhado integralmente pela Internet e por celular.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Ator Patrick Swayze é homenageado em Hollywood


Fãs de Patrick Swayze, que morreu nesta segunda-feira (14), aos 57 anos, deixaram flores na estrela do ator na calçada da fama, em Hollywood.

Nascido em Houston, no Texas, filho de um caubói de rodeio e uma professora de balé, Swayze trabalhou como ator na Broadway, no cinema e na TV.


Ele se tornou conhecido em 1987 quando estrelou o musical "Dirty dancing" no cinema, no papel do instrutor de dança Johnny Castle.

Em 1990, o ator se consagrou como protagonista de "Ghost - Do outro lado da vida". No filme, em que contracenava com Demi Moore, ele interpretava um homem asssassinado que tentava se comunicar com sua noiva através de uma médium (Whoopi Goldberg). Um ano depois, foi eleito o homem mais sexy do mundo pela revista "People".

Os dois filmes rendeream a Swayze indicações ao Globo de Ouro. Em 1995, ele recebeu uma nova indicação ao prêmio pela comédia musical "Para Wong Foo, Obrigada por tudo".


Seu último filme, "Powder blue", com Jessica Biel e Ray Liotta, estreou diretamente em DVD no mercado americano em maio.

Swayze também interpretou a canção "She's like the wind" (da trilha de "Dirty dancing") para o longa-metragem "500 dias com ela", produção que estreou nos cinemas norte-americanos em julho e continua inédita no Brasil.

Um assessor de Swayze chegou a dizer que o ator e sua mulher, Lisa Niemi, estavam trabalhando em um livro de memórias.

domingo, 13 de setembro de 2009

Stallone, Willis, Schwarzenegger se juntam em 'Os mercenários'

Produção tem boa parte das cenas filmadas no Brasil.
Stallone quer fazer 'voltar os socos nos filmes de ação'.



Stallone, Schwarzenegger e Willis unirão forças em 'Os mercenários'.
Está formado o "time dos sonhos" dos heróis de ação do cinema. Sylvester Stallone filmará uma cena com Bruce Willis e Arnold Schwarzenegger em sua nova aventura, "Os mercenários", que deve chegar ao cinema em 2010. Boa parte das cenas da produção foram realizadas no Brasil.
O homem por trás de Rambo e Rocky Balboa também trouxe Jet Li, Mickey Rourke e Dolph Lundgren a bordo da história de um time de mercenários que vão à América do Sul em missão para derrubar um ditador.
"Arnold, Bruce e eu vamos trabalhar juntos pela primeira vez, talvez em duas semanas, então tenho que deixar minha barba crescer de novo e me preparar para filmar em Los Angeles", afirmou Stallone a repórteres no Festival de Veneza neste sábado (12), onde está recebendo um prêmio especial.

"É muito difícil juntar todos nós ao mesmo tempo. É impossível colocar todos esses egos na mesma sala", brincou o ator de 63 anos.
Ele afirmou que "Os mercenários" tentará colocar os socos de volta às telas em uma era na qual efeitos especiais estão dominando cada vez mais o gênero de ação.
"Eu queria fazer um filme que fosse mais com homens e fazer apenas coisas que fazíamos nas décadas de 1980 e 1990, com filmes que eram mais homens contra homens, golpes físicos reais e também uma história que não era supergigantesca."
"O negócio era achar certas personalidades que nunca trabalhariam juntas normalmente e colocá-las juntas. É como um time dos

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Pôster do filme sobre Michael Jackson vaza na internet

'Michael Jackson's this is it' chega aos cinemas no dia 28 de outubro.
Longa traz bastidores dos ensaios de shows que cantor faria em Londres.


O filme estreia somente em 28 de outubro, mas o pôster de 'Michael Jackson's This is it', produzido pela Sony Pictures, já vazou na internet. O longa mostra bastidores dos ensaios da série de shows que o cantor faria em Londres. O astro morreu no dia 25 de junho, aos 50 anos, por intoxicação aguda do anestésico propofol.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Amor utópico de 'Insolação' fecha passagem do Brasil por Veneza

Os cineastas Daniela Thomas e Felipe Hirsch retratam buscas fracassadas.
Filme mostra uma solitária e inóspita Brasília e a utopia que não deu certo.
O amor utópico e quase febril que os cineastas brasileiros Daniela Thomas e Felipe Hirsch retratam no filme "Insolação" colocou fim neste domingo (6) à participação cinematográfica do Brasil na 66ª edição do Festival de Cinema de Veneza.

Os diretores apresentaram oficialmente o filme, no domingo, dentro da seção Orizzonti, a mesma destinada às novas tendências na qual na sexta-feira passada foi exibida a outra obra brasileira no festival: "Viajo Porque Preciso, Volto Porque Te Amo", de Marcelo Gomes e Karim Aïnouz.


O produtor Pedro Igor Alcantara, a atriz Simone Spoladore, os diretores Felipe Hirsch e Daniela Thomas e os produtores Sara Silveira e Beto Amaral no lançamento de 'Insolação', Foi domingo (6), em Veneza.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

John Travolta interpreta sequestrador em filme de Tony Scott

'O sequestro do metrô' também tem Denzel Washington no elenco.
Longa, que estreia nesta sexta (4), erra pelos excessos de efeitos.


Há alguns momentos no suspense "O sequestro do metrô", que estreia no país na sexta-feira (4), que comprovam estarmos diante de um filme de Tony Scott. É quando a câmera gira.

Num filme de Tony Scott, a câmera gira de todas as formas possíveis e imagináveis e, a cada novo trabalho, o diretor parece aumentar a lista de possibilidades para esse efeito. O problema é que há muito tempo esse tipo de artifício deixou de ser eficiente e passou a ser irritante.


Irmão mais novo de Ridley Scott, Tony chamou a atenção nos anos 1980 com "Fome de viver", mas ficou famoso mesmo em meados daquela década com "Top Gang - ases indomáveis". Desde então, sua carreira andou na corda bamba dos filmes medíocres com cara de videoclipe.


É o caso de "O sequestro do metrô". Trabalhando com um roteiro de Brian Helgeland ("Sobre meninos e lobos"), a partir de um romance de John Godey já filmado duas vezes - em 1974, por Joseph Sargent e, em 1988, numa produção para a TV por Félix Enríquez Alcalá - o diretor encontra uma desculpa para todos os seus tiques visuais de comercial de televisão.


Como o título já entrega, o filme é sobre o sequestro de um trem do metrô de Nova York. John Travolta (o eterno Tony Manero) é o vilão, Denzel Washington ("O gângster"), mais uma vez é o sujeito comum que salva o dia bancando o herói. A trama, por si, não tem nada de novo, mas poderia manter a tensão não fossem os exageros visuais de Scott.


Walter Garber (Washington) é um controlador de tráfego do metrô que atende a ligação do sequestrador Ryder (Travolta), que tomou um vagão com passageiros e, em uma hora, começará a matar um por minuto se o seu pedido de resgate não for atendido. É uma corrida contra o tempo - e Scott parece levar isso a sério demais com sua câmera giratória e planos que duram um piscar de olhos.


Em meio a esse caos visual de fotografia estourada, cores saturadas, cortes rápidos e câmera frenética existe uma questão moral soterrada. O personagem de Washington é investigado por suborno e o de Travolta tem um passado que vai se revelando pouco idôneo também.


James Gandolfini (Tony Soprano) é o prefeito de uma Nova York pós-11 de Setembro, pós-Giuliani, na qual o dinheiro, mais do que nunca, manda e desmanda nos homens. Alguns aceitam as ordens por motivos nobres, outros, por pura ganância. Seria um comentário ácido - embora pouco original - não fosse o desvario ao qual "O sequestro do metrô" se entrega antes mesmo de acabar a sequência de créditos iniciais.


As cenas de ação, especialmente aquelas que acontecem na superfície da cidade (e não no vagão sequestrado) são absurdamente exageradas e parecem planejadas apenas para aplacar a fome de Scott pelo caos.


Fosse feito alguns anos atrás, ainda no calor do 11 de Setembro, talvez "O sequestro do metrô" fosse mais palatável - ao menos para os nova-iorquinos. Agora, quase uma década depois do ataque terrorista, o filme se perde e fica girando em falso, como a câmera de seu diretor.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

'Trainspotting' é eleito o melhor filme lançado nos últimos 25 anos

Ranking foi elaborado pelo jornal 'The Observer'.
Lista inclui apenas longas de diretores britânicos.


O ator Ewan McGregor em cena do filme 'Trainspotting'
“Trainspotting”, do diretor Danny Boyle, foi eleito o melhor filme britânico lançado nos últimos 25 anos, segundo lista divulgada nesta terça-feira (1), pelo jornal “The Observer”. Adaptação do romance homônimo do escritor Irvine Welsh, o longa de 1996 conta a história de um grupo de jovens escoceses que mergulha no submundo para manter o vício em heroína.

Indicado ao Oscar de melhor roteiro, “Trainspotting” também é um retrato da cena clubber do Reino Unido nos anos 90 e fez da música “Born slippy”, do Underworld, o hino dessa geração. O filme revelou ainda o ator Ewan McGregor, que interpreta o protagonista Mark Renton.

Outra produção de Danny Boyle aparece na lista elaborada pelo jornal. “Quem quer ser um milionário?”, vencedor do Oscar deste ano, ocupa o nono lugar no ranking.

A comédia “Os desajustados” (1987), de Bruce Robinson, e o drama “Segredos e mentiras” (1996), de Mike Leigh, ocuparam o segundo e o terceiro lugar.
Confira a relação completa dos melhores longas-metragens lançados nos últimos 25 anos:

1º “Trainspotting” (1996), de Danny Boyle
2º “Os desajustados” (1987), de Bruce Robinson
3º “Segredos e mentiras” (1996), de Mike Leigh
4º “Vozes distantes” (1988), de Terence Davies
5º “Minha adorável lavanderia” (1985), de Stephen Frears
6º “Violento e profano” (1997), de Gary Oldman
7º “Sexy beast” (2000), de Jonathan Glazer
8º “O lixo e o sonho” (1999), de Lynne Ramsay
9º “Quem quer ser um milionário?” (2008), de Danny Boyle
10º “Quatro casamentos e um funeral” (1994), de Mike Newell
11º “Desafio vertical” (2003), de Kevin MacDonald
12º “Esperança e glória” (1987), de John Boorman
13º “Control” (2007), de Anton Corbijn
14º “Naked” (1993), de Mike Leigh
15º “Under the skin” (1997), de Carine Adler

sábado, 29 de agosto de 2009

Vida do primeiro empresário dos Beatles vai virar filme


Brian Epstein, o sujeito que descobriu e foi o primeiro empresário dos Beatles, terá sua vida levada para os cinemas. Um roteiro já pronto, chamado A Life in the Day, escrito por Tony Gittelson, foi comprado pelo produtor David Permut.

Epstein trabalhava na loja de discos de seu pai e, um dia, durante seu horário de almoço, ele foi ao Cavern Club e viu os Beatles tocando. A partir daí, não sossegou enquanto não conseguiu um contrato para eles.

O empresário esteve com a banda entre 1961 e 1967, quando morreu de overdose, aos 32 anos. Em seu atestado de óbito, no entanto, consta a informação de morte acidental.

David Permut disse à Variety que gostaria de poder usar músicas originais dos Beatles na trilha sonora do filme, mas sabe que as negociações podem ser bastante difíceis. Ele não falou sobre quem poderá ser o diretor.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Steven Soderbergh leva vida de garota de programa aos cinemas

Novo filme do diretor de '11 homens e um segredo' estreia nesta sexta (14).
'Confissões de uma garota de programa' traz a estrela pornô Sasha Grey.
Chelsea é a namorada perfeita: bonita, elegante, boa de papo e sensual. Mas custa caro, US$ 2 mil a noite. Vivida pela estrela pornô Sasha Grey, Chelsea é a protagonista de "Confissões de uma garota de programa" ("The girlfriend experience", no original), que chega aos cinemas nesta sexta-feira (14).


A estrela pornô Sasha Grey dá vida à protagonista de 'Confissões de uma garota de programa'
Dirigido por Steven Soderbergh, criador de hits como a série "11 homens e um segredo" e o oscarizado "Traffic", o filme mostra cinco dias na vida de uma garota de programa que, aos 20 e poucos anos, investe pesado em seu "negócio", na tentativa de se transformar em um artigo cada vez mais de luxo.
Chelsea não é uma prostituta comum, mas uma namorada de aluguel, que promete aos seus clientes muito mais do que sexo: companhia. Isso significa que Chelsea sabe ouvir seus clientes falarem de seus problemas, discutir o filme que acabaram de ver, degustar um bom vinho e trocar ideias sobre a crise financeira. Além disso, ela beija na boca e dorme juntinho, serviço completo.
Para uma protagonista cheia de nuances, Soderbergh acertou na escolha da estrela pornô Sasha Grey, que combina cinismo, amargura e carisma na mesma medida. Além disso, a atriz mantém em alta a energia sexual do filme, mesmo que este surpreendentemente não mostre cenas de sexo.
O diretor usa imagens de câmera digital e uma edição fragmentada para brincar com a ordem temporal da narrativa, construindo seus personagens como um quebra-cabeças.
O resultado leva o cineasta americano de volta ao terreno explorado em seus filmes mais "cabeça", como "Sexo, mentiras e videotape" e "Full frontal".
Ambientado nas vésperas da última eleição presidencial americana, o longa faz um retrato multifacetado de uma época em que as incertezas financeiras começaram a meter medo na classe alta dos EUA, mudando não apenas a dinâmica econômica como as interações sociais. Tempos difíceis, em que todo trabalhador se vê na situação de ter de provar seu valor, garotas de programa incluídas.

domingo, 23 de agosto de 2009

Rodrigo Santoro está em filme sobre a vida do fundador da Opus Dei


'There be dragons', de Roland Joffé, está sendo rodado na Argentina.
Longa retrata a vida do padre espanhol Josemaría Escrivá de Balaguer.
O cineasta britânico Roland Joffé está filmando na Argentina "There be dragons", um longa sobre a vida de Josemaría Escrivá de Balaguer, o padre espanhol fundador da Opus Dei e canonizado em 2002.
Rodrigo Santoro está na produção e Escrivá será vivido pelo ator britânico Charlie Cox, recentemente visto como o heroi de "Stardust - O mistério da estrela".
"Achei que podia ser interessante contar uma história morderna sobre um homem que foi santificado há tão pouco tempo ", explicou Joffé à imprensa local.
"O propósito do filme não é falar da Opus Dei, e sim de questionar o que significa estar vivo. O filme fala de emoções humanas, amor, ódio, desejo, adoração, experiência religiosa", acrescentou.
O elenco conta ainda com West Bentley, Geraldine Chaplin, a ucraniana Olga Kurylenko, o inglês Derek Jacobi e os espanhóis Ana Torrent e Jordi Mollá.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Documentário sobre Herbert Vianna lembra acidente.

'Herbert de perto' retrata o líder dos Paralamas do Sucesso.
Longa-metragem deve chegar aos cinemas 9 de outubro.



Com estreia nos cinemas prevista para dia 9 de outubro, o documentário "Herbert de perto" promete revelar a intimidade do líder dos Paralamas do Sucesso.

O trailer (assista ao lado), que foi lançado esta semana, lembra o acidente aéreo que Herbert Vianna sofreu em 2001 e que o deixou paraplégico.

Em fevereiro daquele ano, o ultraleve que Herbert pilotava caiu no mar, em Mangaratiba, no litoral fluminense. O acidente matou a mulher de Herbert, Lucy, e causou lesões neurológicas graves no cantor.

Dirigido por Roberto Berliner e Pedro Bronz, o documentário mostra a trajetória do músico desde o lançamento dos Paralamas, nos anos 1980, até sua luta pela recuperação e o surpreendente retorno aos palcos, em 2002. O longa mescla imagens de arquivo e entrevistas realizadas com pessoas próximas a Herbert, como seus companheiros de grupo, Bi Ribeiro e João Barone, seu irmão Hermano Vianna e o amigo Dado Villa-Lobos.

Em um dos momentos mais emocionantes, o filme revela um depoimento de Herbert de mais de dez anos antes do acidente, em que ele afirma: "Acho que eu sempre consegui todas as coisas que eu quis e não vejo nada que eu não me sinto capaz de conseguir. Mesmo se a gente parasse e acontecesse uma tragédia, eu ia começar de novo e ia conseguir tudo de novo".

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

‘O mágico de Oz’ completa 70 anos

Musical foi adaptado do livro de L. Frank Baum e custou US$ 2,7 milhões.
Filme ganhou dois Oscars e imortalizou a canção 'Over the rainbown'.
"O Mágico de Oz", um dos maiores clássicos da história do cinema, completa 70 anos desde sua estreia nos cinemas dos Estados Unidos. O filme teve sua grande premiere em Hollywood em 15 de agosto de 1939, mas entrou em cartaz oficialmente alguns dias antes, em Oconomowoc, Wisconsin. Foi gasto tanto dinheiro na produção –US$ 2,7 milhões–, que o estúdio estava ansioso para ver como o longa se sairia nos cinemas.


Dorothy (Judy Garland) entre seus amigos em cena de ''O mágico de Oz'': o leão, o espantalho e o homem de lata
Os 101 minutos de aventuras de Dorothy (imortalizada por Judy Garland), acompanhada do leão covarde (Bert Lahr), do espantalho (Ray Bolger) e do homem de lata (Jack Haley), mostram o quarteto percorrendo o caminho de pedras amarelas em direção à Cidade de Esmeralda para encontrar o Mágico de Oz. Com seu cachorro Totó, Dorothy chega à terra de Oz depois de ser “sugada” por um tornado em sua terra natal, no Kansas.
Ela conhece a bruxa boa do norte, que sugere que vá encontrar o Mágico de Oz, que poderá os ajudá-la a voltar para casa. Além disso, a feiticeira dá um par de sapatos vermelhos a Dorothy (transformados em ícone pop no mundo da moda), que terá que bater os calcanhares para poder retornar a seu lar. Em sua jornada, a jovem conhece um homem de lata que quer um coração, um leão que sonha em ter coragem e um espantalho que quer um cérebro.
O filme, que tem sua sequência inicial em preto-e-branco, trouxe revoluções tecnológicas para a época, tendo sido um dos primeiros a usar a técnica technicolor, para dar cor à história -assim que Dorothy chega ao mundo encantado de Oz.
A produção ganhou dois prêmios Oscar, de melhor trilha sonora e melhor música, com a imortal "Over the Rainbow". Perdeu, no entanto, em outras quatro categorias, entre elas a de melhor filme, tendo sido superado por “E o vento levou” –longa-metragem dirigido por Victor Fleming, mesmo cineasta que assina “O mágico de Oz”. Judy Garland não foi indicada.
O American Film Institute classificou “Oz” como o décimo melhor filme de todos os tempos – “E o vento levou” ficou em sexto lugar.

Celebração
Nos Estados Unidos, apesar da exibição de “O mágico de Oz” nas TVs ter se transformado em tradição ao longo das décadas, haverá algumas apresentações do longa, em alta definição, nos cinemas. No Brasil, no entanto, nada foi preparado pelo estúdio para homenagear as sete décadas de Dororthy e seus amigos.
Além disso, a cidade de Wamego, nas planícies do Kansas, pretende atrair turistas de todo o mundo com celebrações. Os visitantes poderão participar da "Festa do OZtobre", comer "TacOZ" nos restaurantes, além de ir a museus, cabeleireiros, livrarias e outros comércios temáticos inspirados no lendário filme.
A cidade se aproveita da localização, no coração rural do Kansas, local escolhido pelo escritor L. Frank Baum para ambientar seu romance que se tornou mundialmente famoso após a adaptação cinematográfica. Na cidade, Dorothy pode ser vista em camisetas, copos e pôsteres. A rua principal de Wamego também foi renomeada "Road to Oz".
É possível ainda percorrer um caminho feito de tijolos amarelos em torno da cidade, que leva ao museu "O mágico de Oz". O local abriga 25 mil peças relacionadas ao filme, como um vestido usado por Judy Garland, bonecos, cartazes, além do livro, oferecido em 46 idiomas.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Alfred Hitchcock, o mestre do suspense, nasceu há 110 anos


• Alfred Hitchcock foi um verdadeiro gênio do cinema
Na Quinta-Feira 13 de agosto de 2009
completaria 110 anos de nascido

Hitchcock levava a sério sua máxima de que um diretor sempre deveria fazer com que os espectadores sofressem o máximo possível. Mesmo na vida real, o criador de clássicos como Janela Indiscreta, Um Corpo que Cai e Os Pássaros, adorava assustar pessoas. Reza a lenda que quando entrava em um elevador, ficava no fundo e quando este estava lotado, começava a discorrer um diálogo com um amigo imaginário sobre como havia matado uma mulher e saído impune do crime. As pessoas dentro do local apertado se desesperavam e só ficavam aliviadas quando saíam e se davam conta que se tratava do roliço cineasta.
Ele nasceu em 13 de agosto de 1899, de uma família rigorosamente católica de Londres. Seu pai era tão duro com os filhos que Hitchcock contou muitos anos depois que era obrigado a ir a uma delegacia com um bilhete pedindo para encarcerá-lo por 10 minutos em uma cela como punição por uma atitude ruim. Sua mãe não ficava atrás neste tipo de educação e acabou inspirando-o na Sra. Bates de Psicose.
Desde que iniciou sua carreira no cinema aos 21 anos, Hitchcock criou muitas de suas marcas registradas. Por problemas de orçamento, aparecia como extra em uma cena ou outra e logo se tornou tradicional a figura do diretor em todos os filmes, até o final de sua carreira. Já famoso, ele disse que passou a colocar sua presença nos primeiros minutos do filme para não distrair a platéia. Uma curiosidade é que no filme Um Barco de Nove Destinos, para manter a tradição, Hitch aparece em um anúncio de jornal que um dos personagens levava em um bote salva-vidas, já que não haveria outro local para sua presença. Em 1929, ao filmar Blackmail, o cineasta fez o clímax do filme ser filmado no domo do Museu Britânico e essa marca, usar grandes marcos para cenas decisivas, passaram a ser constante como a ópera de O Homem que Sabia Demais ou o monte Rushmore de Intriga Internacional.
Não podemos esquecer também dos MacGuffins, termo que dava quando criava uma situação ou subtrama apenas para desviar a atenção dos espectadores; e dos homens inocentes colocados em situações desesperadoras, recorrente em maioria dos seus filmes, em especial em O Homem Errado. Em uma longa e esclarecedora entrevista ao cineasta francês François Truffaut, Hitchcock também explicou sua construção de personagens, em especial o vilão do filme. Acreditava que quanto mais bem desenvolvido e refinado, melhor o filme seria. É só ver Claude Rains em Interlúdio para ver como o diretor tinha razão.
Os filmes de Alfred Hitchcock inovaram porque mostravam que a maldade não aparecia somente através de atos de violência física, mas principalmente na forma de crueldade psicológica. Em A Tortura do Silêncio um padre se vê na pior das situações quando é o principal suspeito num caso de assassinato e o verdadeiro criminoso havia se revelado a ele, mas em forma de confissão. Em A Sombra de uma Dúvida, uma menina descobre que seu tio favorito é um assassino e se remói por isso. Em Disque M para Matar, um homem contrata uma pessoa para assassinar sua esposa, mas as coisas dão erradas quando ela mata seu agressor e ele tenta transformá-la em culpada. Era um universo inédito para a platéia até então acostumada somente com monstros terríveis desenvolvidos para dar sustos.
Um de suas obras mais envolventes e assustadoras é Psicose de 1960. Apesar do diretor, sempre sarcástico, ter declarado que o filme era uma comédia, foi sua chance de dirigir o espectador. Quando de seu lançamento, as salas de exibição receberam ordens de não deixar ninguém entrar depois de começada a sessão já que o começo da história tem praticamente nada a ver com a trama principal. Na verdade o filme começa mesmo com a famosa cena do chuveiro que entrou para a história da cinematografia mundial. Ou seja, por mais de 20 minutos, o espectador está assistindo um Macguffin. O impacto do clássico foi tão grande que muitas pessoas (Janet Leigh, a estrela do filme inclusive) passaram a ter medo de tomar banho. Quando abordado por uma mulher que disse que a filha não se banhava mais depois de ver o clássico, Hitch simplesmente disse: "passe a lavá-la a seco".
Feio, gordo e complexado, Alfred Hitchcock passou quase que toda vida adulta casado com Alma, sua principal colaboradora, de quem teve uma filha, Patrícia em 1928. Seu complexo era descontado na escolha de atrizes, geralmente belíssimas como Grace Kelly e Kim Novak e pela predileção por loiras. Em tempos de cinema mais pudico, ele conseguia colocar uma sensualidade e sexualidade sem igual em suas obras, através de figuras metafóricas, mensagens subliminares e diálogos bem escritos.
Apesar de ter declarado certa vez que atores são como gado, desenvolveu uma preferência por alguns deles como Cary Grant que estrelou quatro de seus filmes, Ingrid Bergman que apareceu em três e a alguns técnicos como o compositor Bernard Hermann que musicou nove filmes e o desenhista de produção Saul Bass que colaborou em três (inclusive na sequência memorável de Psicose).
Hitchcock também foi um dos primeiros cineastas a entender o potencial que a televisão oferecia. Entre 1955 e 1965, apresentou e produziu o programa Alfred Hitchcock Presents onde introduzia curtas de suspense, sempre com um ácido humor inglês e em cenários absurdos como sentado em uma cadeira elétrica. O programa introduziu também o famoso desenho de sua silhueta, feito por ele mesmo, que se tornou seu logotipo.
Apesar de várias vezes nomeado a um Oscar, ele nunca ganhou uma estatueta como diretor. Entretanto, cinco de seus filmes entraram na lista dos 100 melhores de todos os tempos e quatro na lista dos 10 melhores suspenses do American Film Institute. Em 1980, apesar de ter optado pela cidadania americana, foi consagrado cavaleiro da rainha, ganhando o título de Sir. Apenas quatro meses depois, em 29 de abril, faleceu em Los Angeles aos 81 anos de idade.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

G.I. JOE - A ORIGEM DE COBRA


Quem vai ao cinema para ver G.I. Joe – A Origem de Cobra espera o quê? Muita ação? Aventura? Correrias, explosões e perseguições de tirar o fôlego? Humor? Efeitos especiais? Um roteiro, no mínimo, razoável? Então, prepare-se para a boa notícia: G.I. Joe – A Origem de Cobra não vai decepcionar o seu público. Com 82 dias de filmagens (aproximadamente o dobro da média normal), belas locações na Europa e mais de 160 cenários, a produção tem tudo para agradar aos fãs de um bom filme de ação.

O diretor Stephern Sommers utiliza mais uma vez o estilo que o tornou famoso em A Múmia: deixar o filme correr feito uma montanha russa e fazer com que o espectador se sinta dentro de um videogame, evitando, assim, qualquer tipo de reflexão e relevando qualquer eventual buraco de roteiro. Afinal, ninguém entra no cinema para ver G.I. Joe – A Origem de Cobra e pensar ao mesmo tempo.

Quem acompanhou a gênese dos personagens, desde a criação dos bonecos de ação, nos anos 80, passando por desenhos animados e outros subprodutos (não é o meu caso), tem restrições quanto à fidelidade das histórias e subtramas. Mas, para quem não conhecia nada de G.I. Joe (meu caso), o roteiro é envolvente e até bastante elaborado para este tipo de filme, trazendo várias reviravoltas e uma trama que realmente prende a atenção.

A ação se passa num futuro próximo, quando um gênio da tecnologia de armamentos acaba de desenvolver uma arma poderosíssima, à base de nanotecnologia biológica, capaz de corroer um tanque de guerra em segundos e uma cidade inteira em poucas horas. Tipo cupins altamente desenvolvidos. Obviamente, a tal tecnologia cai em “mãos erradas”, o que obriga os altos escalões do exército americano a lançar mão de sua sofisticada “tropa de elite” chamada G.I. Joe. A partir daí, vamos conhecendo aos poucos as histórias que colocaram em rotas de colisão personagens tão diferentes entre si, como o soldado americano Duke (Channing Tatum), sua namorada Ana (Sienna Miller) - que mais tarde se transformaria em rica baronesa -, o amigão Ripcord (Marlon Wayans, fazendo o sempre necessário contraponto cômico), o ninja Storm Shadow (Buyng Hun Lee), o ex-menino de rua Snake Eyes (Ray Park) e assim por diante, numa galeria de tipos ideal para vender muito licenciamento.

A trama, envolvente, é entremeada por várias cenas de muita ação (ou seria o contrário: as cenas de ação são entremeadas por uma trama?), na qual se destaca uma sensacional perseguição pelas ruas de Paris, que – viva a tecnologia digital! – foi totalmente rodada numa cidade do interior da República Checa. Só esta cena levou 14 dias de filmagens. E para quem curte uma subtramazinha política, o filme ainda acena com uma crítica à indústria armamentista, que vende indiscriminadamente, para quem puder pagar, tanto a espada como o escudo.

Lógica? Realismo? Racionalidade? Nem pensar. Afinal, estamos falando de um filme no qual o presidente dos Estados Unidos é um britânico, o galês Jonathan Pryce. A idéia é uma só: pura diversão. E, neste sentido, G.I. Joe – A Origem de Cobra entrega competentemente o que promete.