terça-feira, 29 de setembro de 2009

Malásia proíbe filme 'Bruno' por homossexualidade do protagonista

Filme é do britânico Sacha Baron Cohen, autor de 'Borat'.
Em julho, a Ucrânia também proibiu a exibição da produção.


A Malásia proibiu a estreia no país de "Bruno", último filme do polêmico comediante britânico Sacha Baron Cohen, autor de "Borat", por seu "conteúdo ofensivo, brincadeiras racistas e conteúdo abertamente homossexual".
Assim confirmou o Departamento de Censura, que informou da decisão ao distribuidor da comédia, que dispõe de um mês para apelar contra a decisão.
Em julho passado, a Ucrânia tomou a mesma medida sem entrar em detalhes sobre suas razões para vetar o filme, no qual Cohen interpreta um repórter gay austríaco.
As relações sexuais entre pessoas do mesmo sexo são condenadas com penas de até 20 anos de prisão e castigo corporal na Malásia. A ação está tipificada no código penal como um crime "contra natureza".
Há um mês, a censura do país também proibiu a projeção do filme de terror "Halloween II" por sua excessiva violência.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Universal anuncia que fará filme da boneca Barbie

Longa vai trazer a boneca em versão de carne-e-osso.
Filme terá o mesmo produtor de ‘Eu, robô’.

Uma das versões da boneca Barbie.
O estúdio Universal fez um acordo com a fabricante de brinquedos Mattel para fazer um filme baseado na boneca Barbie, diz o site da revista “Variety”.

O filme será feito com atores reais, e terá a produção de Lawrence Mark (“Dreamgirls”, “Eu, robô”). “Barbie é a boneca mais famosa da história, um ícone cultural no mundo das marcas”, diz Marc Shmuger, presidente da Universal Pictures.

A boneca já teve 120 profissões e ocupações diferentes, e não devem faltar temas possíveis para o futuro roteirista do longa.

Barbie não é a primeira boneca articulada a ganhar as telas em versão de carne-e-osso. Em agosto estreou no Brasil G.I. Joe, filme baseado na linha de brinquedos homônima da Hasbro, que no Brasil foi comercializada com o nome de “Comandos em ação” na década de 80.

sábado, 19 de setembro de 2009

Brad Pitt chega ao Festival de Cinema de San Sebastián

Ator está no elenco de 'Bastardos inglórios', de Tarantino.
Esta é a 57ª edição do evento na Espanha.
Ainda que seu filme sobre caçadores de nazistas não concorra na seleção oficial, a presença em San Sebastián de Quentin Tarantino e Brad Pitt marca nesta sexta-feira (18) a abertura do 57º Festival de Cinema de San Sebastián, que tem fama de premiar o cinema autoral.


Brad Pitt chega ao festival de cinema de San Sebastián nesta sexta-feira (18).

Brad Pitt distribui autógrafos no festival de San Sebastián. Ator está no elenco de 'Bastardos inglórios', de Quentin Tarantino.
Tarantino e Pitt levam "Bastardos inglórios" ao festival e serão o centro das atenções esta noite quando percorrerem os cerca de 110 metros de tapete vermelho.

Sua visão particular da Segunda Guerra Mundial provavelmente eclipsará a apresentação do filme "Chloe", do diretor canadense Atom Egoyan, uma história de infidelidades e redescobertas sexuais interpretada por Julianne Moore e Liam Neeson que inaugura a sessão oficial.

"Chloe" competirá com outros 14 filmes, cinco deles com participação francesa e outros quatro com produção parcial ou totalmente espanhola.

Entre eles se destacam "Los condenados", de Isaki Lacuesta, e o hispanoargentino "El secreto de sus ojos", de Juan José Campanella.

Também estarão na sessão oficial, mas sem concorrer ao prêmio máximo, "El baile de la victoria", de Fernando Trueba, e o norte-americano "Mother and child", de Rodrigo García, filho de Gabriel García Márquez, que encerrará o festival no dia 26 de setembro.

Além de contar com a presença de várias películas francesas na competição e de ter como presidente do júri o diretor Laurent Cantet, o festival reforçará seu sotaque francês com a retrospectiva "A contraonda: O novíssimo cinema francês", com a projeção de dezenas de longas e curta metragens.

O festival servirá também para conhecer as novas películas de diretores como Ang Lee, Terry Gilliam, Michael Winterbottom e Jim Jarmush. Embora não esteja prevista a presença de Woody Allen, será possível ver sua nova comédia, "Whatever works".

Entre os convidados de gala estarão a atriz Maribel Verdú, que receberá no sábado o Prêmio Nacional de Cinematografia, e o britânico Ian McKellen, que receberá o Prêmio Donostia na próxima quarta-feira.

Como novidades desta edição no quesito tecnologia, aumentarão as projeções digitais e as sessões especiais em 3D, e o festival poderá ser acompanhado integralmente pela Internet e por celular.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Ator Patrick Swayze é homenageado em Hollywood


Fãs de Patrick Swayze, que morreu nesta segunda-feira (14), aos 57 anos, deixaram flores na estrela do ator na calçada da fama, em Hollywood.

Nascido em Houston, no Texas, filho de um caubói de rodeio e uma professora de balé, Swayze trabalhou como ator na Broadway, no cinema e na TV.


Ele se tornou conhecido em 1987 quando estrelou o musical "Dirty dancing" no cinema, no papel do instrutor de dança Johnny Castle.

Em 1990, o ator se consagrou como protagonista de "Ghost - Do outro lado da vida". No filme, em que contracenava com Demi Moore, ele interpretava um homem asssassinado que tentava se comunicar com sua noiva através de uma médium (Whoopi Goldberg). Um ano depois, foi eleito o homem mais sexy do mundo pela revista "People".

Os dois filmes rendeream a Swayze indicações ao Globo de Ouro. Em 1995, ele recebeu uma nova indicação ao prêmio pela comédia musical "Para Wong Foo, Obrigada por tudo".


Seu último filme, "Powder blue", com Jessica Biel e Ray Liotta, estreou diretamente em DVD no mercado americano em maio.

Swayze também interpretou a canção "She's like the wind" (da trilha de "Dirty dancing") para o longa-metragem "500 dias com ela", produção que estreou nos cinemas norte-americanos em julho e continua inédita no Brasil.

Um assessor de Swayze chegou a dizer que o ator e sua mulher, Lisa Niemi, estavam trabalhando em um livro de memórias.

domingo, 13 de setembro de 2009

Stallone, Willis, Schwarzenegger se juntam em 'Os mercenários'

Produção tem boa parte das cenas filmadas no Brasil.
Stallone quer fazer 'voltar os socos nos filmes de ação'.



Stallone, Schwarzenegger e Willis unirão forças em 'Os mercenários'.
Está formado o "time dos sonhos" dos heróis de ação do cinema. Sylvester Stallone filmará uma cena com Bruce Willis e Arnold Schwarzenegger em sua nova aventura, "Os mercenários", que deve chegar ao cinema em 2010. Boa parte das cenas da produção foram realizadas no Brasil.
O homem por trás de Rambo e Rocky Balboa também trouxe Jet Li, Mickey Rourke e Dolph Lundgren a bordo da história de um time de mercenários que vão à América do Sul em missão para derrubar um ditador.
"Arnold, Bruce e eu vamos trabalhar juntos pela primeira vez, talvez em duas semanas, então tenho que deixar minha barba crescer de novo e me preparar para filmar em Los Angeles", afirmou Stallone a repórteres no Festival de Veneza neste sábado (12), onde está recebendo um prêmio especial.

"É muito difícil juntar todos nós ao mesmo tempo. É impossível colocar todos esses egos na mesma sala", brincou o ator de 63 anos.
Ele afirmou que "Os mercenários" tentará colocar os socos de volta às telas em uma era na qual efeitos especiais estão dominando cada vez mais o gênero de ação.
"Eu queria fazer um filme que fosse mais com homens e fazer apenas coisas que fazíamos nas décadas de 1980 e 1990, com filmes que eram mais homens contra homens, golpes físicos reais e também uma história que não era supergigantesca."
"O negócio era achar certas personalidades que nunca trabalhariam juntas normalmente e colocá-las juntas. É como um time dos

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Pôster do filme sobre Michael Jackson vaza na internet

'Michael Jackson's this is it' chega aos cinemas no dia 28 de outubro.
Longa traz bastidores dos ensaios de shows que cantor faria em Londres.


O filme estreia somente em 28 de outubro, mas o pôster de 'Michael Jackson's This is it', produzido pela Sony Pictures, já vazou na internet. O longa mostra bastidores dos ensaios da série de shows que o cantor faria em Londres. O astro morreu no dia 25 de junho, aos 50 anos, por intoxicação aguda do anestésico propofol.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Amor utópico de 'Insolação' fecha passagem do Brasil por Veneza

Os cineastas Daniela Thomas e Felipe Hirsch retratam buscas fracassadas.
Filme mostra uma solitária e inóspita Brasília e a utopia que não deu certo.
O amor utópico e quase febril que os cineastas brasileiros Daniela Thomas e Felipe Hirsch retratam no filme "Insolação" colocou fim neste domingo (6) à participação cinematográfica do Brasil na 66ª edição do Festival de Cinema de Veneza.

Os diretores apresentaram oficialmente o filme, no domingo, dentro da seção Orizzonti, a mesma destinada às novas tendências na qual na sexta-feira passada foi exibida a outra obra brasileira no festival: "Viajo Porque Preciso, Volto Porque Te Amo", de Marcelo Gomes e Karim Aïnouz.


O produtor Pedro Igor Alcantara, a atriz Simone Spoladore, os diretores Felipe Hirsch e Daniela Thomas e os produtores Sara Silveira e Beto Amaral no lançamento de 'Insolação', Foi domingo (6), em Veneza.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

John Travolta interpreta sequestrador em filme de Tony Scott

'O sequestro do metrô' também tem Denzel Washington no elenco.
Longa, que estreia nesta sexta (4), erra pelos excessos de efeitos.


Há alguns momentos no suspense "O sequestro do metrô", que estreia no país na sexta-feira (4), que comprovam estarmos diante de um filme de Tony Scott. É quando a câmera gira.

Num filme de Tony Scott, a câmera gira de todas as formas possíveis e imagináveis e, a cada novo trabalho, o diretor parece aumentar a lista de possibilidades para esse efeito. O problema é que há muito tempo esse tipo de artifício deixou de ser eficiente e passou a ser irritante.


Irmão mais novo de Ridley Scott, Tony chamou a atenção nos anos 1980 com "Fome de viver", mas ficou famoso mesmo em meados daquela década com "Top Gang - ases indomáveis". Desde então, sua carreira andou na corda bamba dos filmes medíocres com cara de videoclipe.


É o caso de "O sequestro do metrô". Trabalhando com um roteiro de Brian Helgeland ("Sobre meninos e lobos"), a partir de um romance de John Godey já filmado duas vezes - em 1974, por Joseph Sargent e, em 1988, numa produção para a TV por Félix Enríquez Alcalá - o diretor encontra uma desculpa para todos os seus tiques visuais de comercial de televisão.


Como o título já entrega, o filme é sobre o sequestro de um trem do metrô de Nova York. John Travolta (o eterno Tony Manero) é o vilão, Denzel Washington ("O gângster"), mais uma vez é o sujeito comum que salva o dia bancando o herói. A trama, por si, não tem nada de novo, mas poderia manter a tensão não fossem os exageros visuais de Scott.


Walter Garber (Washington) é um controlador de tráfego do metrô que atende a ligação do sequestrador Ryder (Travolta), que tomou um vagão com passageiros e, em uma hora, começará a matar um por minuto se o seu pedido de resgate não for atendido. É uma corrida contra o tempo - e Scott parece levar isso a sério demais com sua câmera giratória e planos que duram um piscar de olhos.


Em meio a esse caos visual de fotografia estourada, cores saturadas, cortes rápidos e câmera frenética existe uma questão moral soterrada. O personagem de Washington é investigado por suborno e o de Travolta tem um passado que vai se revelando pouco idôneo também.


James Gandolfini (Tony Soprano) é o prefeito de uma Nova York pós-11 de Setembro, pós-Giuliani, na qual o dinheiro, mais do que nunca, manda e desmanda nos homens. Alguns aceitam as ordens por motivos nobres, outros, por pura ganância. Seria um comentário ácido - embora pouco original - não fosse o desvario ao qual "O sequestro do metrô" se entrega antes mesmo de acabar a sequência de créditos iniciais.


As cenas de ação, especialmente aquelas que acontecem na superfície da cidade (e não no vagão sequestrado) são absurdamente exageradas e parecem planejadas apenas para aplacar a fome de Scott pelo caos.


Fosse feito alguns anos atrás, ainda no calor do 11 de Setembro, talvez "O sequestro do metrô" fosse mais palatável - ao menos para os nova-iorquinos. Agora, quase uma década depois do ataque terrorista, o filme se perde e fica girando em falso, como a câmera de seu diretor.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

'Trainspotting' é eleito o melhor filme lançado nos últimos 25 anos

Ranking foi elaborado pelo jornal 'The Observer'.
Lista inclui apenas longas de diretores britânicos.


O ator Ewan McGregor em cena do filme 'Trainspotting'
“Trainspotting”, do diretor Danny Boyle, foi eleito o melhor filme britânico lançado nos últimos 25 anos, segundo lista divulgada nesta terça-feira (1), pelo jornal “The Observer”. Adaptação do romance homônimo do escritor Irvine Welsh, o longa de 1996 conta a história de um grupo de jovens escoceses que mergulha no submundo para manter o vício em heroína.

Indicado ao Oscar de melhor roteiro, “Trainspotting” também é um retrato da cena clubber do Reino Unido nos anos 90 e fez da música “Born slippy”, do Underworld, o hino dessa geração. O filme revelou ainda o ator Ewan McGregor, que interpreta o protagonista Mark Renton.

Outra produção de Danny Boyle aparece na lista elaborada pelo jornal. “Quem quer ser um milionário?”, vencedor do Oscar deste ano, ocupa o nono lugar no ranking.

A comédia “Os desajustados” (1987), de Bruce Robinson, e o drama “Segredos e mentiras” (1996), de Mike Leigh, ocuparam o segundo e o terceiro lugar.
Confira a relação completa dos melhores longas-metragens lançados nos últimos 25 anos:

1º “Trainspotting” (1996), de Danny Boyle
2º “Os desajustados” (1987), de Bruce Robinson
3º “Segredos e mentiras” (1996), de Mike Leigh
4º “Vozes distantes” (1988), de Terence Davies
5º “Minha adorável lavanderia” (1985), de Stephen Frears
6º “Violento e profano” (1997), de Gary Oldman
7º “Sexy beast” (2000), de Jonathan Glazer
8º “O lixo e o sonho” (1999), de Lynne Ramsay
9º “Quem quer ser um milionário?” (2008), de Danny Boyle
10º “Quatro casamentos e um funeral” (1994), de Mike Newell
11º “Desafio vertical” (2003), de Kevin MacDonald
12º “Esperança e glória” (1987), de John Boorman
13º “Control” (2007), de Anton Corbijn
14º “Naked” (1993), de Mike Leigh
15º “Under the skin” (1997), de Carine Adler