sábado, 29 de agosto de 2009

Vida do primeiro empresário dos Beatles vai virar filme


Brian Epstein, o sujeito que descobriu e foi o primeiro empresário dos Beatles, terá sua vida levada para os cinemas. Um roteiro já pronto, chamado A Life in the Day, escrito por Tony Gittelson, foi comprado pelo produtor David Permut.

Epstein trabalhava na loja de discos de seu pai e, um dia, durante seu horário de almoço, ele foi ao Cavern Club e viu os Beatles tocando. A partir daí, não sossegou enquanto não conseguiu um contrato para eles.

O empresário esteve com a banda entre 1961 e 1967, quando morreu de overdose, aos 32 anos. Em seu atestado de óbito, no entanto, consta a informação de morte acidental.

David Permut disse à Variety que gostaria de poder usar músicas originais dos Beatles na trilha sonora do filme, mas sabe que as negociações podem ser bastante difíceis. Ele não falou sobre quem poderá ser o diretor.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Steven Soderbergh leva vida de garota de programa aos cinemas

Novo filme do diretor de '11 homens e um segredo' estreia nesta sexta (14).
'Confissões de uma garota de programa' traz a estrela pornô Sasha Grey.
Chelsea é a namorada perfeita: bonita, elegante, boa de papo e sensual. Mas custa caro, US$ 2 mil a noite. Vivida pela estrela pornô Sasha Grey, Chelsea é a protagonista de "Confissões de uma garota de programa" ("The girlfriend experience", no original), que chega aos cinemas nesta sexta-feira (14).


A estrela pornô Sasha Grey dá vida à protagonista de 'Confissões de uma garota de programa'
Dirigido por Steven Soderbergh, criador de hits como a série "11 homens e um segredo" e o oscarizado "Traffic", o filme mostra cinco dias na vida de uma garota de programa que, aos 20 e poucos anos, investe pesado em seu "negócio", na tentativa de se transformar em um artigo cada vez mais de luxo.
Chelsea não é uma prostituta comum, mas uma namorada de aluguel, que promete aos seus clientes muito mais do que sexo: companhia. Isso significa que Chelsea sabe ouvir seus clientes falarem de seus problemas, discutir o filme que acabaram de ver, degustar um bom vinho e trocar ideias sobre a crise financeira. Além disso, ela beija na boca e dorme juntinho, serviço completo.
Para uma protagonista cheia de nuances, Soderbergh acertou na escolha da estrela pornô Sasha Grey, que combina cinismo, amargura e carisma na mesma medida. Além disso, a atriz mantém em alta a energia sexual do filme, mesmo que este surpreendentemente não mostre cenas de sexo.
O diretor usa imagens de câmera digital e uma edição fragmentada para brincar com a ordem temporal da narrativa, construindo seus personagens como um quebra-cabeças.
O resultado leva o cineasta americano de volta ao terreno explorado em seus filmes mais "cabeça", como "Sexo, mentiras e videotape" e "Full frontal".
Ambientado nas vésperas da última eleição presidencial americana, o longa faz um retrato multifacetado de uma época em que as incertezas financeiras começaram a meter medo na classe alta dos EUA, mudando não apenas a dinâmica econômica como as interações sociais. Tempos difíceis, em que todo trabalhador se vê na situação de ter de provar seu valor, garotas de programa incluídas.

domingo, 23 de agosto de 2009

Rodrigo Santoro está em filme sobre a vida do fundador da Opus Dei


'There be dragons', de Roland Joffé, está sendo rodado na Argentina.
Longa retrata a vida do padre espanhol Josemaría Escrivá de Balaguer.
O cineasta britânico Roland Joffé está filmando na Argentina "There be dragons", um longa sobre a vida de Josemaría Escrivá de Balaguer, o padre espanhol fundador da Opus Dei e canonizado em 2002.
Rodrigo Santoro está na produção e Escrivá será vivido pelo ator britânico Charlie Cox, recentemente visto como o heroi de "Stardust - O mistério da estrela".
"Achei que podia ser interessante contar uma história morderna sobre um homem que foi santificado há tão pouco tempo ", explicou Joffé à imprensa local.
"O propósito do filme não é falar da Opus Dei, e sim de questionar o que significa estar vivo. O filme fala de emoções humanas, amor, ódio, desejo, adoração, experiência religiosa", acrescentou.
O elenco conta ainda com West Bentley, Geraldine Chaplin, a ucraniana Olga Kurylenko, o inglês Derek Jacobi e os espanhóis Ana Torrent e Jordi Mollá.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Documentário sobre Herbert Vianna lembra acidente.

'Herbert de perto' retrata o líder dos Paralamas do Sucesso.
Longa-metragem deve chegar aos cinemas 9 de outubro.



Com estreia nos cinemas prevista para dia 9 de outubro, o documentário "Herbert de perto" promete revelar a intimidade do líder dos Paralamas do Sucesso.

O trailer (assista ao lado), que foi lançado esta semana, lembra o acidente aéreo que Herbert Vianna sofreu em 2001 e que o deixou paraplégico.

Em fevereiro daquele ano, o ultraleve que Herbert pilotava caiu no mar, em Mangaratiba, no litoral fluminense. O acidente matou a mulher de Herbert, Lucy, e causou lesões neurológicas graves no cantor.

Dirigido por Roberto Berliner e Pedro Bronz, o documentário mostra a trajetória do músico desde o lançamento dos Paralamas, nos anos 1980, até sua luta pela recuperação e o surpreendente retorno aos palcos, em 2002. O longa mescla imagens de arquivo e entrevistas realizadas com pessoas próximas a Herbert, como seus companheiros de grupo, Bi Ribeiro e João Barone, seu irmão Hermano Vianna e o amigo Dado Villa-Lobos.

Em um dos momentos mais emocionantes, o filme revela um depoimento de Herbert de mais de dez anos antes do acidente, em que ele afirma: "Acho que eu sempre consegui todas as coisas que eu quis e não vejo nada que eu não me sinto capaz de conseguir. Mesmo se a gente parasse e acontecesse uma tragédia, eu ia começar de novo e ia conseguir tudo de novo".

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

‘O mágico de Oz’ completa 70 anos

Musical foi adaptado do livro de L. Frank Baum e custou US$ 2,7 milhões.
Filme ganhou dois Oscars e imortalizou a canção 'Over the rainbown'.
"O Mágico de Oz", um dos maiores clássicos da história do cinema, completa 70 anos desde sua estreia nos cinemas dos Estados Unidos. O filme teve sua grande premiere em Hollywood em 15 de agosto de 1939, mas entrou em cartaz oficialmente alguns dias antes, em Oconomowoc, Wisconsin. Foi gasto tanto dinheiro na produção –US$ 2,7 milhões–, que o estúdio estava ansioso para ver como o longa se sairia nos cinemas.


Dorothy (Judy Garland) entre seus amigos em cena de ''O mágico de Oz'': o leão, o espantalho e o homem de lata
Os 101 minutos de aventuras de Dorothy (imortalizada por Judy Garland), acompanhada do leão covarde (Bert Lahr), do espantalho (Ray Bolger) e do homem de lata (Jack Haley), mostram o quarteto percorrendo o caminho de pedras amarelas em direção à Cidade de Esmeralda para encontrar o Mágico de Oz. Com seu cachorro Totó, Dorothy chega à terra de Oz depois de ser “sugada” por um tornado em sua terra natal, no Kansas.
Ela conhece a bruxa boa do norte, que sugere que vá encontrar o Mágico de Oz, que poderá os ajudá-la a voltar para casa. Além disso, a feiticeira dá um par de sapatos vermelhos a Dorothy (transformados em ícone pop no mundo da moda), que terá que bater os calcanhares para poder retornar a seu lar. Em sua jornada, a jovem conhece um homem de lata que quer um coração, um leão que sonha em ter coragem e um espantalho que quer um cérebro.
O filme, que tem sua sequência inicial em preto-e-branco, trouxe revoluções tecnológicas para a época, tendo sido um dos primeiros a usar a técnica technicolor, para dar cor à história -assim que Dorothy chega ao mundo encantado de Oz.
A produção ganhou dois prêmios Oscar, de melhor trilha sonora e melhor música, com a imortal "Over the Rainbow". Perdeu, no entanto, em outras quatro categorias, entre elas a de melhor filme, tendo sido superado por “E o vento levou” –longa-metragem dirigido por Victor Fleming, mesmo cineasta que assina “O mágico de Oz”. Judy Garland não foi indicada.
O American Film Institute classificou “Oz” como o décimo melhor filme de todos os tempos – “E o vento levou” ficou em sexto lugar.

Celebração
Nos Estados Unidos, apesar da exibição de “O mágico de Oz” nas TVs ter se transformado em tradição ao longo das décadas, haverá algumas apresentações do longa, em alta definição, nos cinemas. No Brasil, no entanto, nada foi preparado pelo estúdio para homenagear as sete décadas de Dororthy e seus amigos.
Além disso, a cidade de Wamego, nas planícies do Kansas, pretende atrair turistas de todo o mundo com celebrações. Os visitantes poderão participar da "Festa do OZtobre", comer "TacOZ" nos restaurantes, além de ir a museus, cabeleireiros, livrarias e outros comércios temáticos inspirados no lendário filme.
A cidade se aproveita da localização, no coração rural do Kansas, local escolhido pelo escritor L. Frank Baum para ambientar seu romance que se tornou mundialmente famoso após a adaptação cinematográfica. Na cidade, Dorothy pode ser vista em camisetas, copos e pôsteres. A rua principal de Wamego também foi renomeada "Road to Oz".
É possível ainda percorrer um caminho feito de tijolos amarelos em torno da cidade, que leva ao museu "O mágico de Oz". O local abriga 25 mil peças relacionadas ao filme, como um vestido usado por Judy Garland, bonecos, cartazes, além do livro, oferecido em 46 idiomas.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Alfred Hitchcock, o mestre do suspense, nasceu há 110 anos


• Alfred Hitchcock foi um verdadeiro gênio do cinema
Na Quinta-Feira 13 de agosto de 2009
completaria 110 anos de nascido

Hitchcock levava a sério sua máxima de que um diretor sempre deveria fazer com que os espectadores sofressem o máximo possível. Mesmo na vida real, o criador de clássicos como Janela Indiscreta, Um Corpo que Cai e Os Pássaros, adorava assustar pessoas. Reza a lenda que quando entrava em um elevador, ficava no fundo e quando este estava lotado, começava a discorrer um diálogo com um amigo imaginário sobre como havia matado uma mulher e saído impune do crime. As pessoas dentro do local apertado se desesperavam e só ficavam aliviadas quando saíam e se davam conta que se tratava do roliço cineasta.
Ele nasceu em 13 de agosto de 1899, de uma família rigorosamente católica de Londres. Seu pai era tão duro com os filhos que Hitchcock contou muitos anos depois que era obrigado a ir a uma delegacia com um bilhete pedindo para encarcerá-lo por 10 minutos em uma cela como punição por uma atitude ruim. Sua mãe não ficava atrás neste tipo de educação e acabou inspirando-o na Sra. Bates de Psicose.
Desde que iniciou sua carreira no cinema aos 21 anos, Hitchcock criou muitas de suas marcas registradas. Por problemas de orçamento, aparecia como extra em uma cena ou outra e logo se tornou tradicional a figura do diretor em todos os filmes, até o final de sua carreira. Já famoso, ele disse que passou a colocar sua presença nos primeiros minutos do filme para não distrair a platéia. Uma curiosidade é que no filme Um Barco de Nove Destinos, para manter a tradição, Hitch aparece em um anúncio de jornal que um dos personagens levava em um bote salva-vidas, já que não haveria outro local para sua presença. Em 1929, ao filmar Blackmail, o cineasta fez o clímax do filme ser filmado no domo do Museu Britânico e essa marca, usar grandes marcos para cenas decisivas, passaram a ser constante como a ópera de O Homem que Sabia Demais ou o monte Rushmore de Intriga Internacional.
Não podemos esquecer também dos MacGuffins, termo que dava quando criava uma situação ou subtrama apenas para desviar a atenção dos espectadores; e dos homens inocentes colocados em situações desesperadoras, recorrente em maioria dos seus filmes, em especial em O Homem Errado. Em uma longa e esclarecedora entrevista ao cineasta francês François Truffaut, Hitchcock também explicou sua construção de personagens, em especial o vilão do filme. Acreditava que quanto mais bem desenvolvido e refinado, melhor o filme seria. É só ver Claude Rains em Interlúdio para ver como o diretor tinha razão.
Os filmes de Alfred Hitchcock inovaram porque mostravam que a maldade não aparecia somente através de atos de violência física, mas principalmente na forma de crueldade psicológica. Em A Tortura do Silêncio um padre se vê na pior das situações quando é o principal suspeito num caso de assassinato e o verdadeiro criminoso havia se revelado a ele, mas em forma de confissão. Em A Sombra de uma Dúvida, uma menina descobre que seu tio favorito é um assassino e se remói por isso. Em Disque M para Matar, um homem contrata uma pessoa para assassinar sua esposa, mas as coisas dão erradas quando ela mata seu agressor e ele tenta transformá-la em culpada. Era um universo inédito para a platéia até então acostumada somente com monstros terríveis desenvolvidos para dar sustos.
Um de suas obras mais envolventes e assustadoras é Psicose de 1960. Apesar do diretor, sempre sarcástico, ter declarado que o filme era uma comédia, foi sua chance de dirigir o espectador. Quando de seu lançamento, as salas de exibição receberam ordens de não deixar ninguém entrar depois de começada a sessão já que o começo da história tem praticamente nada a ver com a trama principal. Na verdade o filme começa mesmo com a famosa cena do chuveiro que entrou para a história da cinematografia mundial. Ou seja, por mais de 20 minutos, o espectador está assistindo um Macguffin. O impacto do clássico foi tão grande que muitas pessoas (Janet Leigh, a estrela do filme inclusive) passaram a ter medo de tomar banho. Quando abordado por uma mulher que disse que a filha não se banhava mais depois de ver o clássico, Hitch simplesmente disse: "passe a lavá-la a seco".
Feio, gordo e complexado, Alfred Hitchcock passou quase que toda vida adulta casado com Alma, sua principal colaboradora, de quem teve uma filha, Patrícia em 1928. Seu complexo era descontado na escolha de atrizes, geralmente belíssimas como Grace Kelly e Kim Novak e pela predileção por loiras. Em tempos de cinema mais pudico, ele conseguia colocar uma sensualidade e sexualidade sem igual em suas obras, através de figuras metafóricas, mensagens subliminares e diálogos bem escritos.
Apesar de ter declarado certa vez que atores são como gado, desenvolveu uma preferência por alguns deles como Cary Grant que estrelou quatro de seus filmes, Ingrid Bergman que apareceu em três e a alguns técnicos como o compositor Bernard Hermann que musicou nove filmes e o desenhista de produção Saul Bass que colaborou em três (inclusive na sequência memorável de Psicose).
Hitchcock também foi um dos primeiros cineastas a entender o potencial que a televisão oferecia. Entre 1955 e 1965, apresentou e produziu o programa Alfred Hitchcock Presents onde introduzia curtas de suspense, sempre com um ácido humor inglês e em cenários absurdos como sentado em uma cadeira elétrica. O programa introduziu também o famoso desenho de sua silhueta, feito por ele mesmo, que se tornou seu logotipo.
Apesar de várias vezes nomeado a um Oscar, ele nunca ganhou uma estatueta como diretor. Entretanto, cinco de seus filmes entraram na lista dos 100 melhores de todos os tempos e quatro na lista dos 10 melhores suspenses do American Film Institute. Em 1980, apesar de ter optado pela cidadania americana, foi consagrado cavaleiro da rainha, ganhando o título de Sir. Apenas quatro meses depois, em 29 de abril, faleceu em Los Angeles aos 81 anos de idade.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

G.I. JOE - A ORIGEM DE COBRA


Quem vai ao cinema para ver G.I. Joe – A Origem de Cobra espera o quê? Muita ação? Aventura? Correrias, explosões e perseguições de tirar o fôlego? Humor? Efeitos especiais? Um roteiro, no mínimo, razoável? Então, prepare-se para a boa notícia: G.I. Joe – A Origem de Cobra não vai decepcionar o seu público. Com 82 dias de filmagens (aproximadamente o dobro da média normal), belas locações na Europa e mais de 160 cenários, a produção tem tudo para agradar aos fãs de um bom filme de ação.

O diretor Stephern Sommers utiliza mais uma vez o estilo que o tornou famoso em A Múmia: deixar o filme correr feito uma montanha russa e fazer com que o espectador se sinta dentro de um videogame, evitando, assim, qualquer tipo de reflexão e relevando qualquer eventual buraco de roteiro. Afinal, ninguém entra no cinema para ver G.I. Joe – A Origem de Cobra e pensar ao mesmo tempo.

Quem acompanhou a gênese dos personagens, desde a criação dos bonecos de ação, nos anos 80, passando por desenhos animados e outros subprodutos (não é o meu caso), tem restrições quanto à fidelidade das histórias e subtramas. Mas, para quem não conhecia nada de G.I. Joe (meu caso), o roteiro é envolvente e até bastante elaborado para este tipo de filme, trazendo várias reviravoltas e uma trama que realmente prende a atenção.

A ação se passa num futuro próximo, quando um gênio da tecnologia de armamentos acaba de desenvolver uma arma poderosíssima, à base de nanotecnologia biológica, capaz de corroer um tanque de guerra em segundos e uma cidade inteira em poucas horas. Tipo cupins altamente desenvolvidos. Obviamente, a tal tecnologia cai em “mãos erradas”, o que obriga os altos escalões do exército americano a lançar mão de sua sofisticada “tropa de elite” chamada G.I. Joe. A partir daí, vamos conhecendo aos poucos as histórias que colocaram em rotas de colisão personagens tão diferentes entre si, como o soldado americano Duke (Channing Tatum), sua namorada Ana (Sienna Miller) - que mais tarde se transformaria em rica baronesa -, o amigão Ripcord (Marlon Wayans, fazendo o sempre necessário contraponto cômico), o ninja Storm Shadow (Buyng Hun Lee), o ex-menino de rua Snake Eyes (Ray Park) e assim por diante, numa galeria de tipos ideal para vender muito licenciamento.

A trama, envolvente, é entremeada por várias cenas de muita ação (ou seria o contrário: as cenas de ação são entremeadas por uma trama?), na qual se destaca uma sensacional perseguição pelas ruas de Paris, que – viva a tecnologia digital! – foi totalmente rodada numa cidade do interior da República Checa. Só esta cena levou 14 dias de filmagens. E para quem curte uma subtramazinha política, o filme ainda acena com uma crítica à indústria armamentista, que vende indiscriminadamente, para quem puder pagar, tanto a espada como o escudo.

Lógica? Realismo? Racionalidade? Nem pensar. Afinal, estamos falando de um filme no qual o presidente dos Estados Unidos é um britânico, o galês Jonathan Pryce. A idéia é uma só: pura diversão. E, neste sentido, G.I. Joe – A Origem de Cobra entrega competentemente o que promete.

sábado, 8 de agosto de 2009

Diretor John Hughes morre aos 59 anos em NY


O cinema sofreu grande baixa nesta quinta-feira (6). O diretor John Hughes foi vítima de um infarto em Nova York, não resistiu e morreu. Hughes tinha 59 anos e era conhecido por filmes como "Curtindo a Vida Adoidado".
Poucos detalhes foram divulgados sobre a morte repentina do cineasta. Tanto a revista "Variety" quanto o site "TMZ" publicaram que Hughes estava passando férias em Manhattan quando sofreu um ataque cardíaco durante sua caminhada matinal, nesta quinta-feira (6).
Um dos trabalhos de maior sucesso do diretor foi a série de comédia "Esqueceram de Mim", que apresentou Macaulay Culkin ao mundo das telonas em 1990. Na produção, Hughes trabalhou como roteirista e produtor.
Recentemente, o cineasta foi responsável por roteiros de longas como "Meu nome é Taylor, Drillbit Taylor", em 2008 com Owen Wilson e "Encontro de Amor", em 2002, com a cantora e atriz Jennifer Lopez.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Filme inédito dirigido por Leticia Sabatella é destaque em festival de NY

Longa ‘Hotxuá’ é registro poético sobre a tribo indígena Krahô
Quarta-feira (5) ainda tem ‘Orquestra dos meninos’ e ‘Veronica’.



O destaque do terceiro dia de Cine Fest Petrobras Brasil-NY, evento que reúne os destaques do cinema brasileiro nos Estados Unidos, é “Hotxuá”, filme dirigido por Letícia Sabatella e Gringo Cárdia.

O longa, ainda inédito, tenta fazer um registro poético sobre a tribo indígena Krahô, que vive no Norte do Brasil. A tribo tem como tradição designar um sacerdote do riso, afim de fortalecer e unir o grupo por meio da alegria, do abraço e da conversa. O documentário reúne alguns depoimentos dos índios, mostrando suas crenças e seu dia-a-dia. A sessão está programada para as 20h30.

A quarta-feira (5) ainda terá a exibição de “Orquestra dos meninos”, com Priscila Fantim e Murilo Rosa, e “Veronica”, de Mauricio Farias. Alem disso, haverá as reapresentações de “A erva do rato”, “Romance” e “Budapeste”.


Cena do filme 'Hotxuá'.

domingo, 2 de agosto de 2009

Ridley Scott dirigirá história inicial de 'Alien'

'Alien - o oitavo passageiro', do mesmo diretor, estreou há 30 anos.
Filme com Sigourney Weaver já originou outras três sequências.



A atriz Sigourney Weaver em cena do filme 'Alien - o oitavo passageiro', de 1979
O cineasta britânico Ridley Scott dirigirá a história inicial de "Alien - o oitavo passageiro", que ele mesmo filmou em 1979 e que agora ganha uma reedição pela Twentieth Century Fox, informou nesta sexta-feira (31) a imprensa americana.
A história do alienígena estreou há 30 anos pelas mãos de Scott e se transformou em um título cultuado pelos amantes da ficção científica.
O filme protagonizado por uma jovem Sigourney Weaver deu origem a três sequências, dirigidas por James Cameron (1986), David Fincher (1992) e Jean-Pierre Jeunet (1994), todas com a atriz em um dos papéis principais.
O alienígena voltou a aparecer em 2004 com "Alien vs. Predador", que opunha dois dos seres espaciais mais populares de Hollywood.
A nova história contará o que ocorreu antes que Ripley (Weaver) e seus companheiros de tripulação atendessem a um suposto pedido de socorro de uma nave próxima em sua viagem de volta à Terra.
A trama será obra de Jon Spaihts, um roteirista pouco conhecido, mas com projeção, e que recentemente recebeu a incumbência de dar vida a "Passageiros", um filme que conta o drama de um passageiro espacial que desperta de um estado criogênico um século antes que os demais companheiros de nave.